Epílogo

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É tão bom ter pessoas que amamos ao nosso lado, quando fiquei grávida de Olívia eu me sentia só, com medo e muita tristeza, não pela minha filha, mas por está grávida numa situação totalmente errada. Eu sempre tive um sonho de ser mãe, porém tudo no tempo certo, mas foi tudo ao contrário, não planejei a chegada de Olívia e não tinha ninguém que pudesse me ajudar.

Sofri cada dia do início da minha gestação, chorei quase todos os dias e o principal comecei a amar minha filha desde do dia que descobrir que ela estava a caminho. Lembro que quando estava sozinha no meu apartamento eu clamava para que Carlos voltasse para que a gente fosse uma família, que ele estivesse ali comigo e falasse que tudo iria ficar bem.

Mas ele nunca voltou! E eu continuei ali sozinha, sem ter com quem compartilhar as novidades que minha filha tinha. Só queria muito ter alguém comigo, porém não tinha, então resolvi levantar e seguir minha vida com a única pessoa que importava, minha Olívia.

Quando descobri que estava grávida pela segunda vez, eu não senti mais medo, eu não me senti mais sozinha, pelo contrário tudo em minha volta estava feliz pela chegada de um novo bebê. Taylor chorou por duas horas seguidas até eu começar a chorar e ele ter que se calar. Foi muito bom não ter medo de compartilhar com as pessoas que eu amo que eu estava grávida, foi uma ótima sensação.

Estou grávida de um menino, nosso Theo está chegando, seu quartinho verde e branco está pronto, suas roupinhas com bola de futebol estão todas limpas e o principal; todos estão lhe esperando com muito amor e carinho. Olívia está com três aninhos, já está indo para escola é muito ansiosa para chegada do irmão. Todo dia quando chega da escola pergunta se o bebê já saiu da minha barriga, mas quando entra no quarto dele e ver que ele não está fica triste.

Quando descobri da chegada de Theo, achei que Taylor mudaria sua relação com Olívia, pois agora ele terá um bebê seu, com suas características. Porém me enganei, Taylor não mudou nada, pelo contrário ele ficou mais atencioso com ela, ele diz que ela não pode se sentir excluída e que também precisamos da ajuda dela para cuidar do bebê.

Taylor também ficou mil vezes mais chato comigo, pois ele teve medo que algo acontecesse comigo. Nas primeiras semanas eu quase perdi meu filho, tive um sangramento que nem tive da Olívia, mas dessa vez fiquei internada até o risco de perdê-lo cair para 0,1%. Então desde desse dia pude ver o quão bom médico Taylor é, ele foi muito mais que meu marido, mas os cuidados dele às vezes era exagerado.

- Está sentido muita dor amor? Taylor diz segurando na minha mão. - Desculpas pela pergunta.

- Não precisa pedir desculpas, amor. Faço uma cara de dor. - Daqui a pouco nosso Theo está aqui.

Comecei a sentir as primeiras dores as dez da noite, mas sabia que ainda não era hora e não falei pra ninguém, porém as cinco da manhã as dores ficaram insuportáveis, tive que acordar Taylor. Como tudo estava arrumado só tivemos que passar na casa da minha e deixar Olívia. Agora já são quase oito da manhã e meu filho ainda não nasceu, o médico disse que a qualquer momento ele nasce. Taylor não vai fazer meu parto, pois achamos que ele não aguenta a emoção.

- Pronto, senhoria Luma seu bebê vai nascer. O médico diz depois de ter dado a última examinada. - Você precisa ser forte.

Sou levada para sala de parto, vejo que Taylor está nervoso ele segura minha mão com tanta força que eu acho que ela já está roxa. Não ligo, pois agora o pai do meu filho está ao meu lado, não terei medo, pois meu filho é muito esperado. Preciso ser forte, mesmo vendo a enfermeira paquerar meu marido sempre que tem oportunidade, se eu estivesse em outra situação eu com certeza mostraria que esse homem é meu!

A Grande Supresa. (EM REVISÃO) Where stories live. Discover now