Capítulo 23

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Quando acordo, acordo meia assustada, as lembranças da noite passada vem em minha mente, quando vejo Tay completamente sem roupa do meu lado, não consigo lembrar de ontem sem sorrir, pois foi a melhor noite da minha vida.

Tay é um homem incrível, ele é super romântico, carinhoso e em toda minha vida numa tinha me relacionado com um homem assim, me senti tão amada, tão linda as palavras que ele me dizia me fazia senti mulher de novo, não uma mulher qualquer, a mulher mais linda do mundo.

Agora estou aqui deitada no lado do homem mais incrível que eu conheci em pela cinco da manhã, nem Olívia acordou, só a besta aqui que tá achando que isso é um sonho, desde que vi Tay naquele consultório eu sabia de algum jeito que ele seria o homem da minha vida, mas tenho tanto medo que esse sonho acabe, então me viro e o abraço é tão bom senti o cheiro dele, ele parece um anjo dormindo, o meu anjo.
***

- Bom Dia, minha princesa! Quando abro os olhos vejo Tay com Oli no colo com o sorriso mais lindo do mundo. Eu acho que acabei dormindo de novo.

- Bom Dia amor. Digo levantando para lhe dá um beijo.

- Vem, eu fiz café pra gente. Ele diz com um sorriso no rosto. Eu sei que ele não fez nada, apenas foi na padaria da esquina e comprou tudo. Mas deixo ele achar que acredito, pois nos pequenos gestos sabemos quem nos ama de verdade.

Quando chego na cozinha vejo o quantas coisas eles comprou, daria pra nós alimentar por um mês, mas estava tudo tão lindo, ele coloca Oli na cadeirinha e senta ao meu lado, todo momento ele fica fazendo carinho em mim, não sei se estou acostumada a ser bem tratada, se não tiver quero muito me acostumar com isso.

- Está preparada pra hoje? Ele diz segurando minha mão.

- Preparada, preparada não, mas sei que isso que devo fazer. Pego Oli e começo amamentar-la.- Sei que ela vai sentir minha falta.

- Claro que vai sentir, você é a mãe dela! Assim como eu também vou sentir.

- Mas tudo bem, já aprendi que tudo pra mim tem quer ser difícil se não, não vale a pena.

- Já disse que se quiser pode ficar em casa. Levanto colocando Oli no colo dele e fazendo uma cara feia. - Nem adianta me olhar, dona Luma.

- Amor, já disse que não quero fazer desse assunto. Fiquei com ela, pois tenho que arrumar as coisas dela.

Eu já aprendi muito com a vida, sei que ela não é fácil e não adianta eu chorar que isso não vai mudar, mas pelo contrário tudo um dia já foi bem pior. Olho pra mim e vejo que não sou mais aquela menina bobinha que todo mundo tinha pena, pelo contrário Olívia me fez assim forte e valente, pois eu faria tudo para defendê-la.

Eu só entro às dez no trabalho, mas como hoje é o primeiro dia de Olivia eu terei que ir para ver se ela vai se adaptar, então quando arrumo tudo, tomo um banho e faço o mesmo com Oli ficamos esperando Tay se aprontar, pois ele faz questão de ir também, quando falta quarenta minutos para as dez horas saímos de casa, cada minuto que passa meu coração aperta.

Quando estou admirando a paisagem vejo um rosto que não me é estranho, então fico tentando reconhecer enquanto estamos parados no sinal, mas na hora meu coração gela, não posso acreditar no que estou vendo, mas que diabos essa pessoa está fazendo na cidade, quando menos espero a mulher vira o rosto e me olha, eu na hora tento disfarçar, mas a mulher me reconhece na hora e sorrir.

- Merda! Digo sem pensar.

- O que foi que disse? Tay pergunta meio assustado.

- Nada, foi que eu vi uma assombração. Digo com uma voz trêmula.

A Grande Supresa. (EM REVISÃO) Where stories live. Discover now