Capítulo 13

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Hoje o dia amanheceu bastante frio, fiquei feliz em olhar pela janela e ver alguns flocos de neve caindo sobre a janela. Estou bastante cansada, meus pés estão pedido uma boa massagem, mas como não tem que faça eu vou apenas colocar na água morna. Vou aproveitar esse dia frio e não vou precisar ir ao trabalho para abrir os presentes que ganhei ontem.

Quando levanto levo os presentes todos para sala e começo abrir, o primeiro que abro vejo um lindo vestidinho branco com vermelho, fico tão feliz, vou abrindo e a cada nova embalagens fico mais emocionada. Minha filha ganhou tanta coisa, como fraldas, jogo de banheira, várias roupas, mamadeiras, alguns brinquedos, sapatinhos etc.

Então resolvo abrir um pacote grande, o maior que tinha, quando abri dentro dele tem duas caixas e um bilhete, que dizia pra ler só depois de ver os presentes, abro a primeiro pacote e vejo que é um lindo bebê conforto em tons de cinza e rosa, não sei o porque ganhei já que nem carro tenho, mas fiquei feliz já que não teria condições de comprar.

O segundo pacote é bem maior, abri com cuidado, quando tiro da caixa vejo um carrinho de bebê, não qualquer carrinho, mas um que eu já estava paquerando faz algumas semanas. Ele tem a mesma cor do bebê conforto, eu já até imagino quem me deu, foi Eli, ela foi a única que sabia que eu queria esse carrinho. Então pulo para carta, minha amiga sempre me fazendo surpresas.

Oi, espero que tenha gostado do presente, quando Eli me falou do seu chá não sabia muito o que lhe daria, então ela me falou que você estava paquerando esse carrinho de bebê, então fui na loja e comprei ele para Olívia e quando vi o bebê conforto resolvi comprar também, porque quando Olívia for passear de carro comigo não teria medo de levar uma multa de trânsito e ela estaria segura.
Espero que tenha gostado, não pude está no chá por causa da minha mãe, ela melhorou, mas ainda não se sente bem, mas se você precisar de qualquer coisa é só avisar, quero lhe ajudar no quer for preciso.

Beijos Luma.
Ass: Dr Taylor Scott

Não acredito que ele também sabia e se preocupou de comprar algo que eu estava querendo muito, fiquei muito feliz só que não entendo esse homem as vezes ele está super de boa calmo, mas de uma hora pra outra ele muda tudo, eu acho que ele sofre de sérios problemas.

Pego todos os presente e levo para meu quarto que pra falar a verdade nem parece mais meu quarto. Começo arrumar tudo que ganhei, nosso quarto estava pintando de rosa, os moveis estavam todos no lugar, Eli me ajudou muito nisso.

Coloco as roupinhas para lavar, limpo o quarto, organizo tudo nas gavetas e por fim coloco o nome Olívia próximo o berço, o quarto ficou lindo, não sei como conseguir, então resolvi tirar uma foto e mandar para Eli.

Passo o resto do dia em casa, aproveito faço uma faxina porque estava sem tempo. Quando estou quase terminado meu celular toca.

- Alô, mãe? Por incrível que pareça minha mãe se aproximou muito mais de mim desde que meu pai foi preso.

- Claro que quero mãe, mas ele já tem um advogado?

- Não sei por que estou fazendo isso, pode ser depois que me arrependa, mas estou pagando um advogado para seu pai Luma.

- Aí mãe, não tenho como te agradecer!

Meu dia não poderia ficar melhor, minha mãe está ajudando meu pai, eu sempre achei que minha mãe ainda gostava do meu pai, mas tudo que ele fez atingia muito o ego dela, eu torço muito pra eles se resolverem.
***

No fim da tarde resolvo fazer um passeio no parque, estava me sentindo muito cansada, coloco uma roupa leve, meus cabelos estão soltos e uma sandália baixa e vou.

Chego no parque e o local está cheio, quantas crianças têm, umas correm, outras estão com as mães no colo, já fico imaginando como será minha princesa, talvez ela tenho algo de Carlos sei que não posso negar que ela tem um pai.

Sento no banco e fico observando tudo, olho pra mim mesmo e não me sinto mais sozinha, minha filha já é minha melhor companhia, um sorriso nasce no meu rosto. Compro um sorvete de flocos e continuo admirar uma menininha morena, ela diz para mãe que não quer ir pra casa e a mãe tenta convencê-la que vai voltar amanhã, mas a menina não desiste, então a mãe a pega no colo e leva, mas a menina chora a mãe apenas beija e diz que vai voltar e ama muito.

Vendo aquela cena não sei se vou ver uma boa mãe, sou tão nova e nunca cuidei de uma criança antes, sei que não existe um manual de mãe e que a gente aprende vivendo. Talvez nunca tenha dito em voz alta, mas tenho medo, tenho medo de não saber cuidar da minha filha, medo de não conseguir ser uma boa e medo dela não me amar, mas sei que vou conseguir, não sei como, mas eu vou!

Me levanto e vou em direção a minha casa com meus pensamentos longe. Não acredito no que eu estou vendo! Minha primeira reação é pegar na minha barriga, ele não pode me ver, quem são essas pessoas que estão com ele? Ele está de mãos dadas com uma mulher.

Começo andar mais rápido que posso e com minha cabeça baixa, não será possível que no meio de tanta gente aqui ele vai me ver, foi o grande enganado meu.

- Luma? Ele diz e a menina que tá com ele se vira e me olha.

- Oi Carlos! Tudo bem com você? Resolvo encarar ele com todas minhas forças. Os olhos dele não saem da minha barriga, nojento!

- Estou bem e você? Ele olha para menina que está do lado dele que está sem entender nada.

- MUITO BEM, tenho que ir. Começo a andar o mais rápido que posso, mas sinto alguém segurar no meu braço. - O que você quer?

- Posso falar com você em particular? Mas que merda esse garoto quer. Ele me leva pro canto. Não vou demorar, Luma.

- Já pode começar a falar então, não tenho tempo. Cruzo os braços e fico olhando seria para ele.

- Você continuo com a gravidez? Os olhos dele estão na minha barriga.

- Pelo que você pode ver. Aponto para minha barriga. - Sim, ainda estou grávida!

Ele abre a boca, mas fecha porque as palavras somem como num passe de mágica. Carlos ainda continua lindo, seus cabelos estão bem penteados, não posso negar que ele tem um charme.

A Grande Supresa. (EM REVISÃO) Where stories live. Discover now