Capítulo 1

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Luma

Quando estamos na flor da idade acabamos fazendo coisas sem pensar, bom eu sou Luma, acabei de completar 17 anos e estou no último ano do ensino médio. Estudo na mesma escola faz muito tempo, então com isso acabei ganhando respeito de boa parte da escola, sou uma capitã da líder de torcida da escola.

Como toda garota popular eu namorava o cara mais gato da escola, Carlos era o sonho de qualquer garota, ele sempre me tratou como uma princesa, pois ele sabia muito bem que os próprios amigos dele eram doidos por uma oportunidade comigo.

Eu tinha uma vida maravilhosa, eu tinha tudo que queria, eu tinha tudo que qualquer menina que mora em NY sonha, mas infelizmente eu fui burra, acabei caindo nas promessas e seguranças de um cara, eu acreditei em Carlos! Mas só aí pude conhecer verdadeiro Carlos.

Flash do passado

- Você não trouxe? Não podemos a riscar! Digo olhando sério para Carlos.

- Por que não? Você acha que é a primeira vez que eu faço isso? Ele diz começando a se irritar.

- Eu sei que não, mas não posso correr o risco de engravidar agora.

- Meu amor, confia em mim. Ele chega mais perto e me beija devagar. - Você sabe que eu te amo, e eu sei que você me ama. Essa foi a última vez que ouvi ele dizer isso para mim.

Às vezes o falso amor nos leva a fazer coisas idiotas, eu poderia ter falado apenas não, mas acabei ficando com vergonha de ser aquela menina boba. Só que se eu pudesse voltar no tempo eu queria ser aquela menina boba, pois agora eu vou ser pro resto da minha vida a menina boba.

Hoje

Depois que descobri que estava grávida minha vida nunca mais foi a mesma, minha mãe me expulsou de casa, todos na escola me olham com um olhar de condenação, minhas amigas sentem vergonha de mim e eu simplesmente fui deixada para atrás por aqueles que se diziam meus amigos.

Depois que dei a notícia para o futuro papai, ele simplesmente riu da minha cara, mandou eu me virar já que eu não queria fazer um aborto. Carlos foi um canalha ao me fazer essa proposta de um aborto, eu posso ter isso burra uma vez, mas não vou ser de novo, então no meu filho ninguém toca.

Graças a Deus eu conseguir um emprego, como estudo pela manhã foi bem difícil que alguém me aceitasse, uma menina grávida de 17 anos que ainda estuda pela manhã, mas sim eu conseguir, trabalho em um restaurante pela tarde e noite, sei que nunca foi meu emprego dos sonhos, mas é com ele que tenho conseguindo pagar meu aluguel e todas minhas dispersas.

O Carlos sumiu da minha vida, até mudar de escola ele mudou, nunca mais ouvir falar dele e nem da sua família. Para falar a verdade eu nem ligo mesmo, meu filho não vai precisar de ninguém além de mim!
Sim, meu neném vai ter a melhor mãe do mundo, ele não vai sentir falar de um pai, uma avó é muito menos de meus amigos.

Tenho uma rotina louca, acordo às 5h30 da manhã para poder ir para escola, já que tive que morar em um bairro longe, onde o preço do aluguel era mais em conta, as 6h00 saio de casa, pego o ônibus e antes das 7h00 já estou na escola, fico por lá até as 11h40, mal tenho tempo de arrumar, pois tenho que está no trabalho as 13h, ainda bem que meu trabalho não fica muito longe da escola, preciso apenas pegar um ônibus, antes das 13h já tenho feito minha segunda e rápida refeição do dia e logo já começo meu expediente.

Fico feliz por meus chefes serem pessoas legai, pois na próxima semana começo ir ao médico fazer o pré-natal e eles já me liberaram algumas horas do meu dia.

Quando chega às 22h00 eu já estou morta de cansada, mas ainda tenho que  refazer todo meu trajeto de volta para casa, sei que não posso reclamar, por isso só agradeço a Deus por ter saúde é um trabalho.  

Meu apartamento é pequeno, tem apenas um quarto, mas ainda bem que ele é grande, pois assim vou poder colocar o berço do meu neném perto da minha cama que é de solteiro. 

Às vezes acho que tenho uma vida uma grande merda, não sei o por que estou passando por isso, eu não merecia, como fui burra fiquei grávida do pior homem do mundo, como fui burra, eu nunca vou me perdoar, agora vou colocar uma criança no mundo sem ter a mínima condições de criar, não foi isso que eu sonhei para minha vida.

É o pior essa criança não tem nada haver com meus erros, ela não tem culpa de ter uma mãe burra, preciso ser forte por ela, preciso da o melhor que um dia eu sonhei para um filho meu, se o pai dele tivesse do meu lado tudo seria diferente, mas ele preferiu fugir, me deixar só, mas eu não preciso mais dele, essa criança nunca vai saber quem é pai dela, nossa vida será só nos duas!

Chego em casa e choro, choro por me sentir só, por esta cansada dessa vida, da vida que vou oferecer para meu bebê. Às vezes penso em Carlos e como eu o queria do meu lado, tudo seria bem mais fácil com ele do meu lado, meus medos não seriam tantos. Mas sei que algo dentro de mim diz que ele não vai voltar, eu nunca vou esquecer do olhar dele e da mãe dele me chamando de golpista.

A Grande Supresa. (EM REVISÃO) Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang