Capítulo 32

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Aqui estou eu, Olívia e Taylor esperando mais uma vez por Carlos, desde da última visita dele eu achei que as coisas iriam melhorar, ele chegou a ligar duas vezes nessas últimas três semanas só pra saber como a filha estava.

Eu até acho legal o interesse dele, mas a única pessoa que não fica muito feliz e o Tay, ele sente ciúmes, tanto de mim quanto da Olívia, eu não tiro os motivos dele, esses dias ele me disse que estava com medo de me perder, eu acho que isso nunca aconteceria, mas ele disse que por Olívia eu faria tudo e não deixa de ser verdade, mas eu também o amo e faria tudo para ficar com ele.

Fizemos um lanche da tarde para esperar Carlos e sua namorada, Olívia não para quieta corre por todo apartamento, Tay está na frente da tv assistindo futebol americano e eu na cozinha preparando alguns quitutes, olho para minha vida e vejo que não poderia ter vida melhor, tenho a sensação que tenho a melhor família do mundo.

- Olívia, sai já daí! Amor você pode tirar ela dai? Por favor, estou com as mãos sujas. Tay levanta na mesma hora e pega Olívia nos braços. - Essa menina não para um minuto, tá merecendo levar umas boas palmadas.

- Você não faria isso né!? Ele me olha de canto de olho. - Até porque eu não vou deixar, ninguém bater na princesa do papai!

- Claro que sim! Se ela merecer mamãe bate sim. Digo terminado de limpar tudo e lavando as mãos. - Sabe, você deixa Olívia insuportável, agora que passo quase o dia inteiro com ela eu vejo isso, ela é uma quando você não está, aí quando você chega essa menina vira outra pessoa. Enquanto falo me seguro pra não rir.

- Não acredito em você, Olívia sempre é esse bebê doce. Chego mais perto e sento no colo dele enquanto Olívia brinca no chão. - Vamos sair! Esse cara não vem, toda vez é isso.

- Vamos esperar mais um pouco. Quando acabo de falar o interfone toca, corro pra atender e é Carlos, autorizo sua subida, porque desde daquele dia Taylor proibiu dele entrar no prédio sem autorização.

- Oi, pode entrar! Digo quando vejo Carlos de mãos dadas com uma ruiva mais ou menos da minha altura, muito bonita ela parece ser bem mais jovem que ele, ela sorri de um jeito que não me parece verdadeiro.

Eles entram sentam no sofá, Tay por birra levou Olívia para o quarto, segundo ele iria trocar a frauda dela. Ofereço algo pra comer e beber enquanto Olívia não vem, a sala está completamente silenciosa.

- Bom, nem apresentei vocês, Meri essa é Luma Evans mãe da minha filha, Luma essa é Meri Screny minha namorada. Enquanto ele fala Meri dá um sorriso amarelo, vejo que ela não gosta mesmo de mim. Mas bem na hora Tay entra na sala dou graças a Deus.

- É um prazer lhe conhecer Meri! Lhe devolvo o mesmo sorriso amarelo. - E esse aqui é meu noivo, Taylor Scott.  Tay pega na mão dela e sorrir com o sorriso mais lindo do mundo.   - E essa bolinha aí é Olívia Evans minha filha.

- Que linda!  Ela diz sorrindo para Olívia que não devolve o mesmo sorriso , minha filha não se dá muito bem com estranhos. - Ela parece muito com o Carlos, olha esses olhos. Mesmo que eu não queria Olívia é a cara do pai. - Posso pegar ela um pouco?

Tay levanta e a entrega, Olívia olha assustada e nem consigo entender o que Carlos e a namorada estão falando de tantos gritos que Olívia dá, a Olívia faz uma cena tão grande que fica sem força pra chorar, a única coisa que entendo é quando ela chama mama e papa, mas Carlos diz eu que sou teu pai.

- Chega! Vem aqui com a mamãe. Ela estranha pessoas novas eu já te disse isso Carlos, tem que ir com calma. Ela não entende que você é pai dela, pra ela o pai é o Taylor que sempre esteve com ela! Carlos me lança um olhar furioso  e a namorada também.

- Eu sei, mas não sei mais o que fazer, ela sempre chora parece que ela não gosta de mim.

- Mas  ela não gosta mesmo! Todos se viram pra Tay que até o momento estava calado no canto dele. - Nenhuma criança gosta de estranhos, vocês têm que ir devagar. Olívia é  doce, gosta de brincar, me dá ela aqui, amor.

- Vem, senta todos no chão enquanto Luma vai pegar um lanche. Todos sentam e ficam observando Tay, Olívia no colo dele não para rir, puxa a barba dele, mas não chora, ele a coloca no meios das pernas com alguns brinquedos. - Carlos ofereça algum brinquedo pra ela e Meri faça a mesma coisa.

Fico da cozinha observando tudo, Carlos fazendo tudo que Tay pede, Olívia aceita os brinquedos e sorrir, mas não sai de perto de Tay. Não sei explicar mais alguma coisa em Meri não me desce, vejo ela tentando contato com Olívia só que parece meio forçado.

Sirvo bolo de cenoura com calda chocolate  e suco, então e pego Olívia e lhe dou apenas suco, ela acha pouco e fica querendo peito, já fiz de tudo pra tirar, mas Tay diz que não tem problema, então faço mais um gosto da minha filha. 

- Mas ela ainda mama? - Meri pergunta enquanto leva mais um pedaço de bolo a boca. Nunca fiquei tão desconfortável na frente de alguém na hora de amamentar  minha filha, estamos na mesa, Tay está do meu lado, na minha frente está Carlos e a namorada, tentei cobrir meu seios, mas Olívia faz o contrário.

- Sim, já tentei tirar, mas depois eu e Taylor resolvemos que se ela ainda quer não vejo problemas. Meri faz uma cara de supresa.

- Entendi. Ela olha para Carlos. - Eu só acho ela meia grande para isso.

- Pois eu não acho! Passo as mãos no cabelos loiros de Olívia. - Ela acabou de completar um ano, ainda é um bebê.

Odeio quando as pessoas vem se meter na criação da minha filha, quando ela nasceu todos diziam não faço isso é melhor assim, só porque eu era nova achavam que podiam me fazer de besta. A filha é minha e eu a crio do jeito que achar melhor, apenas Taylor pode dá algum palpite sobre a criação de Olívia.
***

Depois do lanche ficamos conversando e Carlos a todo momento querendo pegar Olívia, tinhas horas que ela corria dele, chorava e até ria de algumas coisas dele, mas a menina é difícil, mas ele disse que não iria desistir mesmo ele vendo ela chamando Tay toda hora de papai, beijando e querendo está perto dele.

Depois que eles foram embora Tay confessou que amou todas as vezes que Olívia o chamava de papai porque quando ele olhava para Carlos, ele faltava ter um ataque do coração.

Não sei porque, mas esse jogo do Carlos não me desce, ele está se fazendo de bonzinho, mas esta preste a aprontar alguma coisa, espero que minha filha não sofra com isso, pois eu vou com todas minhas forças para cima dele. Também não quero aquela mulher muito perto da Olívia, ela não me pareceu confiável.

A Grande Supresa. (EM REVISÃO) Where stories live. Discover now