Capítulo 40

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Taylor Scott

É tão bom acordar e olhar para o meu lado e ver Luma dormir tranquila, sem preocupações, parecendo um verdadeiro anjo! Eu faço o que for preciso para ver minha mulher assim, isso renova minhas forças a cada despertar.

Depois de tudo que já passamos juntos vejo que Luma é a mulher que eu sonhava lá na minha adolescência, aquela mulher pra quem eu fazia planos quando estava no ensino médio, aquela mulher pra quem eu tanto estudei para lhe dá as melhores coisas.

Sim, eu sempre sonhei com minha futura esposa, mesmo sem ver seu rosto; eu  a tinha comigo desde de sempre, agradeço a Deus por ter colocado Luma em minha vida, pois sem ela minha vida não teria sentido algum, eu estaria sem direção.

Eu tive outra namorada, mas não me sentida completo, parecia que sempre faltava algo, eu até cheguei a achar que a amava, porém no fundo algo me dizia para ter calma e muita paciência que o melhor estaria por vir e não me traria dor, porque amor não trás dor.

Eu nunca vou esquecer quando vi aquela menina medrosa que entrou grávida no meu consultório, quando a olhei pela primeira vez eu me apaixonei e nem sabia de sua história, se era casada ou qualquer outra coisa. Sabe algo dentro de mim dizia seu sonho está saindo do imaginário, devagar, mas está.

Hoje estou eu aqui, deitado ao lado da mulher mais linda do mundo e ainda de brinde me veio meu segundo maior presente, Olívia, minha filha querida! Eu não trocaria nada nesse mundo por elas, a única coisa que eu queria era ser o verdadeiro pai de Olívia, assim faria minha Luma se poupar de tanto sofrimento.

- Amor, eu nunca vou me acostumar com esse seu olhar. Luma diz enquanto passa a mão pelos meus cabelos. - Parece que você vai me devorar, sei lá.

- É porque eu nunca vou me acostumar com tanta beleza. Chego mais perto e a beijo. - E que você é só minha.

Ficamos ali aproveitando cada segundo só nós dois, isso está cada vez mais raro, pois Oli sempre entra correndo no quarto, se mete no nosso meio ou chora , mas eu não reclamo, pois isso me faz sentir vivo, isso que é uma família, isso que eu sempre sonhei.

- Falta tão pouco para você ser Sra Scott e isso me deixa tão bobo.

- Falta três dias amor, para o resto de nossas vidas juntos e eu serei sua Sra Scott.

Sim, falta três dias para o meu casamento, minha mãe tem nos deixado doidos, a coitada da cerimonialista está pedido que esse casamento passe logo, porque a cada dia minha mãe aparece com coisas novas, mas está tudo indo para melhor caminho.

Hoje será meu grande encontro com Carlos, Luma não quer que eu vá, ela diz que ele pode está aprontando, mas eu preciso ir, eu preciso entender o que esse cara quer. Eu odeio saber o quanto de poder ele tem sobre minha filha, o quanto ele afeta minha família com certezas atitudes, então eu preciso encontrar com o Carlos.
***

Faz alguns minutos que cheguei, antes passei na casa da minha mãe deixei Luma e Oli lá, ela ficou meia chateada porque queria muito está comigo, porém Carlos foi bem específico que queria apenas eu e ele nessa conversa, eu ate achei melhor, pois ver ele perto dela já me deixa nevoso. 

- Taylor. Escuto alguém chamar meu nome, na mesma hora me viro e vejo
Carlos, ele aparenta está calmo.

- Carlos. Ele vem e senta ao meu lado, chama um garçom e pede uma bebida, eu fico apenas na água tônica.

- Fico feliz por você vindo, não se preocupe Taylor, eu não vou demorar, meu avião sai daqui umas horas. Vou ser bem objetivo, quero saber o que você sente pela minha filha?

Como esse cara chega assim falando MINHA  FILHA, ele nunca nem teve uma convivência digna com Olívia, tudo que fez Luma passar durante a gravidez, tenho vontade de voar no pescoço dele, mas tenho que ficar calmo.

- Minha filha, eu amo Olívia como ela fosse filha minha, por ela eu daria minha vida, eu não consigo mais viver sem a presença dela. Para mim não importa o sangue dela, a cor dos olhos, cabelos etc, ela é minha filha sim, ela foi um presente na minha vida.

Enquanto falo vejo suas reações, Carlos é uma pessoa muito difícil de saber o que se passa em sua cabeça, ele não movimento as sobrancelhas, sabe não tem quase nenhuma expressão facial; porém quando me refiro a Olívia como minha filha os olhos dele abrem como se estivesse com raiva e surpreso.

- Sei, sua filha... Ele olha para cima como se buscasse as palavras certas. - Estou indo embora hoje, mas antes de ir quero deixar a minha filha com alguns problemas resolvidos.

Ele continua a falar, porém ele não consegue me olhar por mais de cinco segundos, sempre desvia olhar.

- Não sei se você sabe, mas eu dei entrada para reconhecimento de paternidade, para que Olívia fosse registrada no meu nome, pois hoje ela só está no de Luma.

Quando ele fala isso parece que alguém aperta meu coração com tanta força que tenho vontade de gritar e matar ele ali mesmo, mas infelizmente esse é direto dele, não posso fazer nada, ele é o pai da minha menina, da minha Olívia. Fico calado só observando.

- Minha mãe quer que Olívia tenha nosso sobrenome... Ele faz uma pausa. - Mas como vou está longe não poderia ser o pai que Olívia merece, não estarei aqui para seu primeiro dia de aula, não a verei se formar no colégio, não estarei nos momentos mais importantes da vida dela.

- Me diga, Taylor se você acha isso justo? Seja sincero.

- Não, eu não acho! Eu não sei onde ele quer chegar com isso, mas eu de verdade não acho justo. - Olívia não merece isso.

- Pois é, por isso eu quero lhe entregar isso. Ele me entrega uma caixa que tem meu nome e de Olívia escrito. - Mas não quero que você abra agora, aí tem coisas muitos importantes para mim.

- Tudo bem, Carlos, mas o por que você vai embora? Pra onde?

- Isso não importa agora, estou indo com Meri, ela se diz está grávida, mas isso é da minha conta e eu quero recomeçar minha vida do zero com ela.

Ele continuar a falar sobre a mãe e outras cosas, ele está me parecendo triste, porém muito consciente do que está fazendo, mesmo eu ainda não entendo muito o que ele quer com isso tudo, vou fazer o que ele pediu.

- Preciso que você entregue isso para Luma. Ele me entrega um envelope branco. - Peça para ela ler, aí diz um pouco do que estou fazendo e um pedido desculpas.

Carlos se despede e se vai, eu fico sentado meio sem entender o que ele está fazendo, não me importa o que faça da vida dele, só não quero ver minha meninas sofrendo.
****

Chego em casa como Luma vai resolver algumas coisas do casamento minha mãe irá deixar ela em casa. E eu sigo para casa, preciso ver o que tem dentro dessa faixa, guardo o envelope de Luma dentro da minha gaveta.

Abro a caixa e vejo alguns coisas, tem fotos do Carlos com o Olívia e Meri, um par de brincos e um número de telefone, mas o mais importante vejo alguns papéis de Carlos abrindo mão da paternidade de Olívia, sinto vontade de gritar para o mundo inteiro que Olívia é minha filha. Vejo se os papéis estão todos certinhos e escondo de Luma, preciso fazer uma supresa para ela. Ah tem um bilhete também:
Apenas ame minha filha, cuide dela como se fosse sua, que ela seja forte e valente e muito feliz!


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A Grande Supresa. (EM REVISÃO) Where stories live. Discover now