Capítulo 116

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— M. Karolinna: OLHA O QUE TU FEZ COM A MINHA MÃE! — Gritou encarando o Bruno

— Bruno: Só não te dou um tapa porque tamo na rua — Disse encarando-a de volta

— Bárbara: Torceu o pé — Disse tirando meu salto com cuidado

Ai, velho, tava mó galera nas janelas e na saída dos becos, dava até vergonha a patroa ali, deitada, chorando de dor. Mas fazer o que? Tava doendo e eu não podia fazer nada. O CR me pôs na SW4, deitada no banco de trás, e as meninas me levaram pro hospital. Pense numa pessoinha que mais visita o hospital, viu. O CR, o Duca e o filho da puta do Ninho vieram na Hilux. Só vi umas pequenas cabeças na caçamba, e cabelos ao vento. Cuida dos filhos e dos sobrinhos que nem a fuça dele. Chegamos no hospital 30min depois, e o CR que me tirou do carro e entrou comigo. Como é um domingo e não tem muita gente, eu fui atendida na hora. Fiz um raio-X nos pés que constaram que eu quebrei o tornozelo esquerdo. Como não foi coisa grande, o doutor me mandou usar uma bota imobilizadora. Graças a Deus, pensei que ia ter que usar gesso! Já sai do hospital usando a bota. Horrível, odiei, fica pinicando. No meu braço, o doutor disse que só foi um arranhão superficial, então só mandou eu proteger a região de bactéria e blablabla.

— Bruno: Tu vai pra onde? — Disse com cara de quem realmente tava se sentindo culpado, segurando meu pulso de leve

— Fernanda: Não te levo satisfações — Disse encarando ele

— Bruno: Porra, Fê, te pedi mil desculpas em menos de quinze minutos, velho. Eu tô me sentindo culpado, na moral. Me desculpa!

— Fernanda: Você me machucou, vai me fazer usar uma bota imobilizadora por um mês e meio e ainda me submeter a sessões de fisioterapia — Ele me interrompeu

— Bruno: As coisas boas que eu fiz pra tu, tu num conta, né?

— Fernanda: Vai passar na cara agora?

— Bruno: Tu num tá passando na minha cara que eu machuquei tu?

— Fernanda: Tô, mas eu posso, você não — Disse cínica

— Bruno: Pode? Então eu também posso abraçar tu.

E me abraçou. Deixou nem eu me defender, tentar empurrar ele. Meus pulsos ficaram contra o peito dele, então incomodava, e eu acabei abraçando ele também. Quem resiste ao Bruno falando assim, tão bonitinho, se sentindo culpado? Não sei vocês, mas eu me rendo na hora.

(Roupa que a Fernanda estava)

No alto do morro...3º TemporadaWhere stories live. Discover now