No alto do morro...3º Temporada

Capítulo 42

— Eduarda: Eu respondi ironicamente, e o Duca deve ter dito que eu tô braba porque dei um chute no meio das pernas dele.

— Soraia: O papai gemeu pra cacete! — Disse encarando a Duda

— Eduarda: Era pra doer mesmo. Se não fosse pra doer, dava no braço, que seria o mesmo que nada!

— Soraia: Mal! — Disse braba

Ela subiu as escadas, tipo Fernanda, afundando os pés a cada pisão. Encarei ela.

— Fernanda: Que agressividade com a menina.

— Eduarda: Só não dei um chute no meio das pernas dela porque ela não tem o que interessa.

— Luíza: Eita, amiga, calma! Que foi que aconteceu pra você tá assim?

— Eduarda: Essa palhaça e o chefe do circo tavam tirando com a minha cara. Eu acordei às 12h com a Soraia e o Eduardo com máscara do coringa. Eles sabem que eu odeio que me acordem e que odeio mais ainda palhaço!

— Luíza: Tudo explicado agora. Eu faria a mesma coisa com o Carlos Roberto.

— Fernanda: Carlos Roberto? Brigou com ele?

— Luíza: Tivemos uma pequena discussão. Ele tava me olhando feio por causa dessa blusa. O que ela tem de mais?

— Eduarda: A evolução da chupada — Disse cínica

Nós duas rimos, e a Luíza ficou com olhando a gente com cara de pamonha. A blusa dela era de fundo preto, escrito "a evolução da chupada" e em baixo tinha uma chupeta, um pirulito, um picolé e um homem. Sério, eu não saia na rua desse jeito nem morta, e olha que eu não ligo pro o que os outros pensem, ein. A gente ficou conversando, e 19h, voltamos pro Alemão. A Duda tava mó antipática, dando patada em mim e na Lu. Deu até dó da patada que ela deu na Sosô, sabia? Chegamos no Alemão 19h45. A Lu ficou na pracinha com a Dani, e eu fui direto pra casa. Do portão tava pra ouvir o barulho, e olha que são pouco mais de cinco metros do portão da mansão pra porta, viu. Entrei "de ponta de pé", toda caladinha, e fiquei parada na porta, olhando a bagunça. Os pivetes tavam correndo atrás do Bruno, todos com uma colher de pau. Passaram mais de 2min correndo pela sala, ao redor do sofá. Só não correram mais porque não deixei.

— Fernanda: QUE ZONA É ESSA AQUI? — Gritei entrando de vez na sala