Capítulo 7

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— Fernanda: Essa é minha filha — Disse rindo, e dei um toque de mão na Karol — Agora vai vocês dois — Disse pra Bia e pro Luquinhas

— P. Lucas: Eu não — Disse balançando a cabeça negativamente

— Fernanda: Eu devia dar uns tapas nos dois porque pediram pra ver e quando chega, não quer. Não tô com cara de palhaça! Bora!

Peguei na mão dos três e voltei pra mansão. Sentei a Bia e o Luquinhas no sofá e fui pra cozinha. Fiz o café e servi. Sentei na mesa com o Bruno e as três criaturas e a gente tomou café da manhã. Coloquei as criaturas pra lavar os pratos — no lava-louças, né, só enxugar e guardar — e subi as escadas com o Bruno. Ele já foi fechando a porta e me segurando pela cintura, com força.

— Fernanda: Amor... — Falei gemendo, pois ele já tava chupando meu pescoço

— Bruno: Fala, gostosa — Falou e voltou a chupar meu pescoço

— Fernanda: Pára com isso! Não gosto de transar de manhã — Disse tentando soltá-lo

— Bruno: Eu te ensino a gostar, só tu deixar — Disse após me virar, olhando pra ele

— Fernanda: Não tô afim — Disse braba — Solta!

Ele soltou, bolado. Fui pro banheiro, tirei a roupa, tomei banho, escovei os dentes, me troquei e penteei o cabelo. Arrumei o meu quarto, da Karol, do Luquinhas e da Bia, desci as escadas e ouvi uma zoada vindo da cozinha. Parei atrás da porta da cozinha e fiquei escutando. Ainda bem que eles falam alto.

— Bianca: Que demora deles dois!

— P. Lucas: Devem tá ocupados — Disse com a voz safada

— M. Karolinna: Com o que?

— Bianca: Aí você não sabe? — Disse com a voz safada também

— M. Karolinna: A mamãe não gosta de fazer de manhã!

— Bianca: Ela não gosta de tomar banho de manhã?

— M. Karolinna: Ela não entendeu, Luquinhas — Disse rindo

— Bianca: Não entendi o que?

— M. Karolinna: Se você não entendeu, é melhor não entender!

— Bianca: Por que?

— P. Lucas: Porque o papai diz que só meninos podem saber dessas coisas, e meninas com menos de dez anos não!

— M. Karolinna: Eu sei e tenho oito!

— Bianca: Me falem! — Disse braba

Entrei na cozinha e me encostei na porta, com os braços cruzados. Encarei os três de costas, e como eles ainda não tinham percebido que eu tava ali, eu bati o pé. Eles estavam falando quando eu bati o pé, então imagina a cara de susto quando me viram ali parada.

No alto do morro...3º TemporadaWhere stories live. Discover now