Capítulo 18

1.7K 79 0
                                    

— Duca: Ah, mano, na hora "H" num dá, né. Na hora "H" a putaria toma conta — Disse sínico

— Eduarda: Posso dormir? — Disse encarando ele

— Duca: Tô segurando teus olhos não.

— Eduarda: Mas tá falando. Não durmo com ninguém falando.

— Duca: Eita, caralho, véi. Beleza, relaxe — Disse me soltando e deitando de costas pra mim

Comecei a rir, abracei ele por trás e enchi as costas dele de beijo. Coloquei minha perna em cima da perna dele.

— Eduarda: Amor, eu te amoooo — Disse ainda rindo

— Duca: Beleza — Disse ainda bolado

— Eduarda: Vai ficar de viadagem mesmo?

— Duca: Num sou viado.

— Eduarda: É sim. Se ficar com raivinha, é viadinho sim.

Ri mais ainda, e ele riu junto. Se virou de frente pra mim, me abraçou de frente e encheu minha testa de beijo. Não falou nada, então também não falei. Tava com sono, então se eu falasse, ele ia falar também, aí ele ia falar, e a conversa ia rolar até o outro dia. Logo nos dormimos. Não troco esse viadinho por nada — risos.

— Luíza narrando —

Casei com o CR faz 6 meses e tá pesando, ein. Parece que ele ficou mais folgado, mas pelo menos parou de me trair — ele pulava a cerca algumas vezes por mês. Esqueci de falar, tô com 22 anos. A Dani tá com 4 anos e o CR com 25. Hoje é um sábado, e teve baile na Rocinha. Nossa, eu tô morta de raiva com o Carlos Roberto. Não é nem morrendo de raiva, é morta mesmo. A Fê foi pra casa no início do baile, e ficou só a Duda e eu dançando. 3h, o CR, a Dani e eu fomos pro Alemão com o Ninho. Nem tava chapado, cara. Deixamos ele na mansão e quando ele entrou, a gente desceu de volta. Entramos em casa e o CR colocou a Dani na cama dela, que já tava dormindo. Fui pro meu quarto, e depois pro banheiro. A porta tava encostada, e eu empurrei e já fui entrando. Como tava encostada, eu não vi que o CR tava usando o banheiro. Só me liguei depois que ele empurrou a porta que tudo e meteu na minha cara. Se ele empurrou com força querendo ou não, eu não sei. Mas que doeu, ah, doeu. Mesmo com dor, eu empurrei a porta do banheiro com força e não dei tempo pra ele empurrar de volta. Comecei a encher o CR de tapa e soco no braço, e ele ficava rindo. Aquilo só me dava mais raiva ainda.

— CR: Não vai doer, Luíza. Tu pode dar mil, não vai doer nenhum, velho — Disse ainda rindo

No alto do morro...3º TemporadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora