Capítulo 74

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— M. Karolinna: Nojento!

— Luíz: Tu gostou, diz aí, vai — Disse cínico

— Pivetes que tavam no campo: HUMMMM / TÁ NAMORANDO, TÁ NAMORANDO / AÍ SIM, EIN, LUÍZINHO / PEGOU A HERDEIRA, OIA / BOTO FÉ, EIN — Gritou cada pessoa uma coisa

— M. Karolinna: VOCÊS NÃO VÃO CONTAR NADA PRO MEU PAI! — Gritou quando terminaram de gritar

— Manoel: E se a gente contar? — Disse alto, lá do canto do campo

A Karol segurou na minha cintura. Pensei que ela ia me beijar e pá, tá ligado, mas a mina deu um chute no meio das minhas pernas, bem nas minhas bolinhas. Porra, que dor, velho! Fui segurando os coitados até o banco, onde sentei. A anãzinha foi saiu toda empinada, desfilando.

— M. Karolinna narrando —

Vê se pode? Luíz me beija e ainda manda eu dizer que gostei! Os pivetes que estavam no campinho começaram a gritar, e eu disse que não era pra contar. O Manoel, aquele que quando eu aprendi a andar de bicicleta, ficou tentando me derrubar, quando eu tinha quatro anos, perguntou o que aconteceria se alguém contasse, e eu dei uma joelhada no meio das pernas do Luíz. Sempre vi a mamãe dando essas joelhadas no papai e sempre quis dar. Agora aliviei minha vontade. Fui mó bolada pra pracinha, e a mamãe tava sentada num banco com a tia Lu. Não falei com nenhuma das duas e sentei do lado delas.

— Fernanda: Que foi, Karol? — Não respondi — Tá surda?

— M. Karolinna: Tô.

— Fernanda: Quer que eu dê um tapa no ouvidinho pra ver se melhora?

No alto do morro...3º TemporadaWhere stories live. Discover now