Entrevista 42 • MSenaGomes

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Aqui está a entrevista à MSenaGomes .

Passem pelo perfil dela e dêem uma olhada nas suas obras O Cair da Insanidade, Tesouro Escondido (Clube do Livro), Críticas de uma leitora insaciável e Poço de Criatividade - Desafios.

Espero que gostem da entrevista!

☆ ☆ ☆

- O que é que achas que os leitores devem saber sobre ti?

Mmm... Gostava que soubessem que sou uma pessoa diferente. Não vale a pena argumentar, tenho orgulho em ser diferente, tenho orgulho em ser exatamente como sou.

Em segundo lugar... bem, apesar de nenhuma das personagens que crio ser "eu" na íntegra, todas elas têm um pouco de mim, um pouco da minha loucura e é isso que as faz tão especiais, é isso que torna a história tão única.

Para além disso eu adoro que quem lê o que escrevo me critique, me ajude a crescer, pois eu quero sentir que cada vez que escrevo, um parágrafo, um capítulo, uma história, escrevo cada vez melhor mas não só por mim, também por quem está aí do outro lado.

Finalmente, gostaria que soubessem que me autoproclamo de "ativista". Se calhar não fiz nada de verdadeiramente importante, se calhar por muito que queira nunca o irei fazer, mas eu agarro qualquer oportunidade para tentar melhorar algo, para tentar inspirar alguém. Por isso é que me meto em projetos meio loucos de voluntariado, que ando nos escuteiros e que crio projetos por vezes demasiado ambiciosos até mesmo aqui no wattpad.

- Há quanto tempo começaste a escrever histórias?

Não há muito tempo, escrever não. Eu não gostava de escrever, eu gostava de falar, de contar histórias, de criar enredos, mas nunca, nunca escrevia. Quando digo escrever refiro-me a histórias, ficções. Eu achava que escrever era para adultos, para NY Times best sellers, que não era para uma miúda pequena com grandes sonhos. Eu achava que não era boa o suficiente e que nunca seria.

Como ando nos escuteiros era sempre eu que escrevia os relatórios, atas, e essa burocracia toda. Mas detestava com todo o meu ser o desprezo que davam pelo meu esforço. Também já tentei variadíssimas vezes ter um diário, mas não resulta. Acabo apenas por escrever quando e apenas só quando preciso de desabafar. Por isso acabou por ser um livro de desabafos e conspirações.

Contadora de história nata, em pequena - atenção, apenas em pequena - eu "mentia" para poder contar histórias e relatos sobre a minha suposta vida. As pessoas pareciam acreditar, o mais magnifico é que eu provava a veracidade das histórias e continuava a contar e a contar histórias meio que mirabolantes. Tornou-se viciante. Não sei como é que nunca me meti em sarilhos com isso. Nunca ninguém soube quais eram histórias inventadas quais não, e eu prefiro deixar assim as minhas aventuras de criança, estupidamente fantásticas.

Um dia contei uma dessas histórias à minha mãe, eu sabia que ela ia entender que era mentira pois era uma "fantasia". Disse-lhe que quando tinha 5 anos contei isso aos meus amigos - e contei mesmo -, e eles acreditaram. Nesse dia a minha mãe incentivou-me a que eu um dia escrevesse um livro infantil. Ainda estou para o fazer. A partir desse dia, a primeira vez que coloquei as mãos no teclado com o objetivo de escrever algo que não apenas a minha opinião, os meus dedos voaram a uma velocidade que nunca mais tive a coragem de abrandar.

Graças à minha melhor amiga eu fui mais além e resolvi fazer o que sempre tinha sonhado.

Tenho uma data, surpreendentemente recente: 1 Abril 2014, e uma história de que me orgulho apesar de tudo, chamada "O Último Pesadelo". Nunca a terminei e há muitas coisas que terei de mudar, mas é o meu "bebé" e algum dia eu irei concluí-la, imprimi-la e encaderná-la. Nesse dia vou olhar para o livro que eu própria escrevi e dizer:

Entrevistas aos escritores do Wattpad (✔)Where stories live. Discover now