- Quem era essa assombração? Porque ela te deixou muito nervosa.

- Era avó da Olívia, a mãe do Carlos. Minha voz sai num tom triste.

- Por que ficou tão nervosa?

- Porque tenho medo.

- Medo de quer? Ela não pode fazer nada com você!

- Você falou certo, comigo ela não pode fazer nada, mas talvez com Olívia, você não conhece essa família, só porque tem dinheiro acham que podem fazer o que quiser com as pessoas.

- Calma, eu não vou deixar que nada aconteça com vocês. Eu prometo. Ele diz pegando na minha mão. - Vocês são minha vida.

- Eu sei disso, eu confio em você! Mas essa mulher tentou matar minha filha, eu a odeio com todas minhas forças, por isso tenho medo dela vim atrás de mim ou da minha Olívia, não sei o por quer ela está na cidade.

Tay não diz anda, paramos em frente à creche e ficamos alguns minutos pensando no que vamos fazer.

- Ela sabe onde vocês moram? Ele diz.

- Não! Acho melhor a gente conversar outra hora, não posso me atrasar. Desço do carro pego Oli e ele as coisas dela.

Quando chegamos somos muito bem recebidos, uma auxiliar da professora pega Oli dos meus braços, a entreguei com dor no coração, mas Olivia parece que gostou da mulher, pois não reclamou e muito menos chorou, minha filha é tão inteligente.

Quando faltam dez pra dez da manhã 0 eu e Tay saímos de lá, fico feliz por ele está comigo nesse momento, pois se ele não estivesse eu acho que não aguentaria. Ele me deixa em frente ao restaurante e vai para o consultório.

- Bem Vinda amiguinha mais linda do mundo. Eli vem correndo me abraçar.

- Eu estava com tanta saudades sua. Ficamos alguns minutos conversando, ela me conta tudo que aconteceu na minha ausência.

O dia foi realmente tranquilo, fiquei feliz por ter passado super rápido, assim posso encontrar com minha filha. Fiquei feliz por Eli também está no mesmo horário que eu, ela disse que Davi está a noite junto com uma nova funcionária, outra coisa que me deixa mais tranquila, pois o Tay morre de ciúmes dele, por ele eu nunca mais pisava no restaurante.

- Olha quem resolveu voltar ao trabalho. Davi diz vindo em minha direção.

- Pois é meu amigo, agora tenho uma filha para criar. Já está quase na hora da minha saída por isso Davi já está aqui. - Eu sei que você sentiu minha falta. Confessa.

- Tinha como não sentir? Ele diz me dando um abraço super apertado. - Pena que não estamos no mesmo horário, vou sentir sua falta.

Ele continua me abraçando e estamos rindo, quando Eli chama nossa atenção, quando me viro vejo Tay com as mãos no bolso me encarando, pelo seu rosto ele não está muito feliz.

- Oi, amor. Minha voz quase não sai. A sua expressão ainda continua a mesma. - Eu vou pegar minhas coisas e já volto. Saio em direção ao meu armário, tento pegar tudo o mais rápido possível.

- Pronto, vamos! Me disperso de todos e vou, ele pega na minha mão e saímos em direção ao carro e ele ainda continua mudo. - Não vai me dá nenhum beijo? Ele me olha e rir.

- Talvez não! Nessa hora ele não aguenta e começa a rir.

- Ciumento. Digo

- Eu? Claro que não! Quero ver você chegar no meu trabalho e me encontrar abraçado com uma paciente, quero ver se você vai gostar.

- Claro que não, mas o Davi tinha acabado de chegar e tava apenas me cumprimentando e matando a saudades de mim e eu dele. Não tinha nada demais nisso. Você tá falando isso porque não gosta dele.

- Vou gostar de um cara que dá em cima da minha mulher? Entramos no carro. - Claro que não, só você que não consegue ver que ele é caído por você.

- E daí? Ele me olha assustado. - Ele pode gostar de mim, mas eu não sinto nada além da amizade.

- Para de ser boba, Luma.

- Já sou Luma? Viro o rosto olhando apenas na janela. - Não quero discutir com você! Já disse o que eu acho sobre esse assunto, ele é só meu amigo, mas devo confessar que te acho lindo com ciúmes de mim. Dou um beijo nele.

- Você não é Luma, é meu amor.
****

Quando paramos em frente à creche vejo que nunca vou me acostumar com um lugar tão lindo e grande, nunca pensei que minha filha ficaria aqui. Desço do carro de mãos dadas com Tay, quando chegamos a mesma professora nos recebe, ela não está com Olívia, mas me leva até onde ela está, quando chego numa sala tem pelo menos uns oito bebês, todos bem arrumadinhos e deitados.

Chego mais perto e vejo Olívia deitada com um brinquedo nas mãos.

- Oi meu amor mamãe veio pegar você! Ela começa a rir, a pego no colo ela tá tão cheirosa. - Vamos para casa!

O que achei mais engraçado, foi as tias da creche olhando para meu namorado, eu sei que ele nem percebeu, mas eu sim! Quando eu passei de mãos dadas com ele pude olhar com o canto de olho elas suspirando por ele. Não ligo, olhar não tira pedaço mesmo.


Beijos. 😘 E vai ter Jorge e Matheus sim, porque eu adoro hahaha.

A Grande Supresa. (EM REVISÃO) Kde žijí příběhy. Začni objevovat