Treze é Demais!

Romanos 12:9

oi oi amoras!
não me matem!
desculpem deixar vocês uma semana sem 13, mas eu estava realmente muito mal e quase morrendo. literalmente. então desculpem, mas não foi por querer totalmente... bem, esse é meu primeiro capítulo Lari, capítulo Lari porque eu digo, meus capítulos são grandes, mas os dela sempre ultrapassam 10k e esse foi meu primeiro capítulo desse tamanho, então é um capítulo Lari
te amo, pequena <3
enfim, sem tantas enrolações mais, peguem os coletes, sofram comigo e vamos lá!
até lá embaixo!
enjoy it ^^

p.s. e não sei se notaram, mas tem personagens novos por aí.  

Conversa.

Desde uma simples conversa até algo completamente sério – Camila sempre tinha certo pavor sobre conversas. Principalmente, se no geral, as conversas se tratassem sobre seus filhos. Elas geralmente variavam, poderiam ser conversas sobre medos, conversas sobre primeiros encontros ou garotos... Ou A conversa que fazia com que ela tivesse vontade de juntar suas coisas e sair gritando no meio da rua que aqueles eram seus bebês, e bebês não fazem aquele tipo de coisa. Porém, no geral, ela odiava qualquer tipo de conversa.

Agora, sentada ao lado de suas amigas, apenas esperando enquanto suas duas filhas estavam paradas em frente a elas sentia como se seu coração estivesse prestes a sair pela sua boca.

Foi quando suas mãos inquietas puxaram para baixo sua blusa branca mais uma vez em completo nervosismo que Lauren bufou, entrelaçando seus dedos e tentando transmitir a calma que a latina precisava através daquele simples gesto. Por mais que a hispânica soubesse exatamente do que aquela conversa se tratava, era sempre bom verificar que o pulso de Camila continuava normal e ela não estava prestes a ter algum ataque cardíaco.

- Tudo bem... – Normani sorriu após a fala de Avril – vocês sempre serão melhores juntas – parando em seu lugar e sorrindo para sua sobrinha. – O que houve? Parece bem sério.

- Não me diga que alguma de você está grávida – Dinah brincou fazendo com que Camila tombasse o corpo para frente se engasgando com o ar em desespero. – Eu estava brincando, Chancho, fica calma.

- Se quer me matar, com um tiro ia ser menos assustador – Camila resmungou com a voz um pouco rouca enquanto tentava voltar a respirar normalmente fazendo com que suas filhas rissem. – Mas, Sav, você está...?

- O que?! Não! – Savannah exclamou com os olhos arregalados e a latina suspirou, relaxando no sofá onde estava sentada, aliviada.

- Glória a Deus.

A risada de todas foi unânime, fazendo com que Camila sorrisse levemente por causa disso. Não ligava muito por fazer os outros rirem por coisas poucas, na verdade, era até mesmo que gostosa a sensação de que você pode fazer as pessoas sorrirem.

- Então... O que é tão importante assim? – Lauren perguntou, erguendo seu olhar de seus dedos entrelaçados aos de Camila para poder encarar suas filhas de maneira sugestiva observando as duas se encararam e suas mãos se encostaram, seus dedos entrelaçando logo em seguida enquanto buscavam uma na outra a força que precisavam. – Estamos aqui, para ouvi-las. Está tudo bem.

- Está... – Camila sorriu fraco na direção das garotas, mesmo que em sua mente ela gritasse em desespero e pavor para que aquela não fosse um tipo de conversa como "estou namorando um cara mais velho" ou "estou namorando um cara de uma banda de rock" ou "estou namorando". Poderia ser pior, certo? Elas poderiam querer falar sobre aquela palavra com "S" que é impronunciável na frente de filhos. – Está tudo bem, pequenas. Estamos aqui, não pode ser tão ruim.

Savannah sorriu sem graça enquanto Avril ficava séria fazendo com que Camila começasse a mexer na sua blusa de maneira nervosa outra vez agora com a outra mão.