Cabello-Jauregui's

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BITCH I'M BACK BY POPULAR DEMAND
heeeeey amoras, adivinha quem está aqui? EU! Isso mesmo! Euzinha! >>Eu<<.
Como eu voltei? Amo vocês demais e não pude ficar parada kkkkk
Enfim, esse capítulo está extremamente... Como dizer?
Não faço ideia, ele está pessoal de uma forma intensa e bem dramático também. Espero que gostam e é isso aí.
Até mais amoras - Ray.

Hey pessoal, dessa vez é a Lari, passando rapidinho para agradecer vocês pelas perguntas e mensagens de melhoras pra Ray durante esse tempo difícil para ela e consequentemente para mim. Também vim avisar para prepararem os coletes a prova de balas que esse capítulo tá de foder! Por mais que eu, confesso, tenha rido boa parte dele, ainda assim os tiros são milhares e um tombo maior que o outro... é isso, até as notas finais ;) (sim, voltei a legendar a capa porque sei que ainda não memorizaram os rostos)  

Família. No dicionário, encontrada com um simples sentido: um grupo de pessoas que partilha laços de sangue vivendo sob o mesmo teto. Em algumas culturas, representada como sinônimo de proteção. Família, amor.

Ela havia sido ensinada desde pequena que família era muito mais que simplesmente isso.

Família era trabalho. Ela sempre deveria estar lá e sempre deveria ser forte e sorrir, e acima de tudo, sempre deveria servir a autoridade maior em sua família.

Seu pai.

Não fale, não seja, não questione. Seja perfeita, sempre sorria, acene e pegue o microfone, diga algumas palavras – "cumprimento a igreja com a santa paz do Senhor" – e então faça seu papel naquela igreja. Apenas cante e seja a filha do Pastor. Nada de apenas Camila, seja Karla.

Seja a garotinha perfeita que todos querem como exemplo.

Não deixe eles saberem o que há por baixo dessa casca grossa que te cobre...

Ela nunca teve um lar, ela nunca teve uma família e o que aprendeu desde cedo é que família não era sinônimo de amor ou proteção. Família também machucava, também oprimia, mas do que tudo isso, sua família nem ao menos merecia esse título.

"O que pensa que está fazendo? Mexa-se e faça algo que preste, seus sonhos nunca vão se realizar, só estamos te ajudando. Vai me agradecer um dia."

Camila riu, fechando os olhos e negando com a cabeça vestindo um casaco escuro em Tommy que apenas a olhava com seus olhinhos atentos enquanto a voz de seu pai era constantemente repetida em sua cabeça em forma de lembranças antigas. Como um eco incessante.

Ninguém havia sido capaz de dizer uma palavra ainda quando o dia amanhecera. Nem ao menos os pirralhos ou Avril com todo seu sarcasmo, sabiam apenas que aquele não era um bom dia para qualquer coisa.

A expressão séria e impassível continuava na face da latina enquanto ajudava seus filhos mais novos a se arrumarem, nem ao menos Harry quis discutir sobre que roupa queria vestir como sempre fazia, ele apenas deixou que sua mama escolhesse. Ela não havia falado sequer uma palavra desde a noite passada e pela primeira vez seus filhos achavam que ela estava usando algo muito mais escuro que o branco de sempre.

- Você está bem? – Lauren perguntou com sua voz soando preocupada atrás da latina que jogou Tommy levemente para cima antes de pegá-lo no colo, o garotinho não sorriu como o usual, apenas se agarrou ao pescoço de sua mama e escondeu seu rosto ali. Parecia que até mesmo Thomas sabia que não era uma hora boa para risadas.

Camila se virou para encarar a outra, soltando um suspiro alto e acenou levemente com a cabeça ainda sem dizer algo. A morena observou-a sair do quarto em um vestido negro longo acompanhado de saltos, fazia séculos que não via Camila em um vestido. Algo dentro dela doeu por saber disso, porque acima de tudo, sabia também que a razão do vestido não remetia de nada ao enterro de Alejandro ou porque era uma roupa que a latina gostava de usar.

Treze é Demais!Where stories live. Discover now