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Era sábado de manhã e o calor ainda estava presente, o que me permitiu vestir um biquíni e ir para a piscina.

Nossa piscina não era assim tão grande, mas servia para se refrescar e como eu não tinha nada melhor para fazer, pois a louca da Nelly resolveu me deixar de castigo o resto da semana e mais a seguinte, e meu pai concordou, decidi pegar um solzinho.

Desci para o térreo e percebi que a casa estava silenciosa. Meu pai deveria estar trabalhando e a Nelly, bem, sabe-se lá onde estava. Quando sai no jardim, deparei-me com Jayden podando umas arvorezinhas rasteiras que minha mãe amava e aquilo me fez sentir saudade dela, porém disfarcei. Passei reto por ele e fui para a piscina. Comecei o ritual do protetor solar e não conseguia passar nas minhas costas, por isso acabei apelando para o panaca do meu primo.

— Jayden! Vem aqui, pode passar protetor nas minhas costas?

Ele limpou as mãos numa velocidade incrível e veio correndo, como um cachorrinho bem adestrado, se bem que eu gostava mais de cachorros do que do Jayden, então esquece a comparação que acabei de fazer.

Eu me deitei de bruços na espreguiçadeira e desatei o laço do biquíni para ele poder passar em tudo. Jayden pegou o vidro e ficou meio hesitante em começar o processo, o que me fez virar a cabeça para trás e revirar os olhos para a cara de imbecil que fazia.

— Vamos logo com isso, Jayden!

Enfim ele começou a passar o protetor e deslizava suas mãos demoradamente por minhas costas, desde o pescoço até próximo a minha bunda. Ele ia e voltava e suas mãos eram tão gostosas que acabei relaxando, não me importando que estivesse demorando. Quando terminou, sussurrou baixinho para mim que tinha acabado e ficou me encarando enquanto eu colocava o biquíni no lugar. Jayden tinha se sentado perto de mim e ficava me olhando de um jeito que já estava começando a me incomodar, mas... Não ia perder a oportunidade de brincar com a sua cara.

— O que foi, Jayden? Que cara é essa? Nunca viu um par de peitos assim tão de perto?

Ele ficou vermelho de vergonha, o que me fez gargalhar alto.

— Sabia que é pecado ficar cobiçando a irmã, Jayden? Ah sim, veja que absurdo! Nelly quer que nos tratemos como irmãos.

— Você não é minha irmã — disse baixinho, cerrando os dentes e me aproximei mais, olhando-o dentro dos olhos.

— Eu sei, acha mesmo que uma garota como eu teria um irmão tão idiota como você? — Minhas palavras fizeram com que sua expressão se retraísse e um vinco se formasse em sua testa. — O que foi, Jayden, a verdade te incomoda?

Ele não respondeu. Ficou olhando para baixo. O seu nariz ainda estava roxo e o curativo que eu havia feito era trocado por Nelly praticamente de hora em hora, mas mesmo com os machucados, Jayden conseguia ser uma gracinha por conta da sua timidez e jeitinho retraído. De alguma forma, eu sentia prazer em fazê-lo se sentir mal e naquele momento ele parecia devastado.

— Não se preocupe, não somos irmãos e por isso você pode experimentar isso — peguei sua mão direita e levei ao meu seio, o que o fez me olhar assustado. Achei que fosse sair correndo. — Digamos que é uma recompensa por ter passado o protetor nas minhas costas.

Ainda parecendo perplexo, senti-o apalpar o meu seio timidamente e retirar a mão correndo, não ousando me encarar.

— O que é isso, Jayden? Você pode fazer melhor!

Irritei-me com sua falta de coragem e peguei suas duas mãos, levando-as aos meus seios.

— Aperte como homem, Jayden — sussurrei em seu ouvido e logo o senti dar uma bela apalpada nos meus seios, o que me fez gemer.

O Quarto ao LadoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora