Capítulo vinte oito

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Olá amorecos, sei que demorei para postar, mas aqui estou eu. Estou meia atarefados esses dias.

O capítulo está revelador. Segredos serão revelados. Prepare o core.

Enzo
Ela estava certa, completamente certa, mas o que eu podia fazer. Vitor me pediu para não contar a ninguém. Ele até disse que eu não precisava ficar em Anderson com ele, mas ele estava passando pelo pior momento da sua vida não, seria justo deixá-lo sozinho. Ela foi embora e eu fiz o que sempre fazia, quando não sabia o que fazer. Deixei. Eu não fui atrás dela. Estou em meu quarto. já pintei dois quadros com imagens abstratas, era apenas cores. Vermelho, Preto, cinza. Joguei toda minha raiva e frustração naquela tela. Eu mandei mensagens para ela, mas ela não respondia. Larguei meu Celular, peguei as chaves a do meu carro e sair para espairecer. Eu daria um tempo para ela, mas não estaria indo embora. Perder Ally não é uma opção. Então eu bolaria alguma coisa para faze-la me perdoar. Eu não estava disposto a perde-la. Com Ally era tudo certo. Ela era meu presente e meu futuro. Passo pela Estrada de cascalho que levava a Mata. Ouço o barulho de pedras entrando por baixo do carro. Era um barulho relaxante. Sigo para qualquer lugar, ou para lugar nenhum. Tento achar um sentido para tudo que estava acontecendo. O tratamento de Vitor ainda não tinha mostrado nenhuma eficácia, mas o Dr Garcia disse que era cedo, para termos alguma resposta satisfatória. E ele era otimista e nisso me deixava otimista. Vitor tinha vindo comigo, ele estava em uma fase decadente. Estava evitando Fern. Coitado estava bem pior que eu.
Dirijo em direção a um lugar que conhecia bem. Desde que cheguei aqui tive vontade de vir a este lugar, mas de alguma forma eu nunca conseguia, mas hoje eu precisava desse lugar. Estaciono o carro em um lugar distante. Eu ainda não queria que ninguém descobrisse esse lugar. Se é que já não tinha descoberto. Ando sentindo os galhos secos estalagem debaixo dos meus pés. O cheiro de natureza me trazia mais calmo. Ando por pelo menos uns quinze minutos, e ali estava ela. Minha caverna. Sinto meu coração acelerar com as lembranças deste lugar. Eu estava decidido, a ficar com ela, quando ouvir meu pai me gritar. Eu senti tanto medo, mas esse lugar era nosso. Não queria que ninguém descobrisse, por isso a deixei e segui a voz do meu pai. Ele não brigou comigo. Apenas passou as mão em minhas costas e me levou embora. Ele me olhava com mil coisas para dizer, mas não disse nada. Ele sabia o quão mal estava me fazendo, mas ele era o adulto, ele era o pai tinha o poder. Fiquei sem falar com meu pai, por pelo menos um mês e meio, até eu perceber, que provavelmente faria a mesma coisa se eu fosse o pai. A caverna estava escura. E eu não tinha trago meu Celular. Entro nela assim mesmo e me sento observando o lugar. Olho para aquele lugar que eu a larguei. Aquele lugar que fiz promessas que eu nunca cumprir. De repente me surge uma ideia. Uma maravilhosa ideia. Era o jeito mais eficaz de me desculpar com Ally, se existisse alguma dívida de sua parte que eu a amava, isso iria mudar tudo. Isso faria ela entender o quanto eu a amava. O quando a queria para mim. O quanto ela era importante e necessária. Saio da caverna rapidamente e volto para casa. Olho em meu Celular e ainda não tinha mensagem dela. Pego alguma lanternas e saio para o centro precisava comprar tudo que iria usar. O principal eu já tinha comigo a mais de um mês. Guardado. Esperando o momento certo para dar a ela. Talvez o momento certo e a gente que faz.

Ally
Eu estava começando a me sentir mal. Eu não devia ter saído daquele jeito. Enzo deve ter seus motivos para estar tão estranho. Eu queria falar com ele. Mas agora ele que não me atendia. Já tinha mandado muitas mensagens. Ele estava me evitando. Não me respondia. Eu fui uma tola infantil. Tinha que fazer alguma coisa para ficar bem com ele. Eu senti tanto sua falta essa semana e agora que ele estava aqui eu simplesmente desperdicei nosso tempo, por ser tão desconfiada. Me levanto da cama, eu já estava ficando deprimida. A noite já estava aparecendo. Passo em passo as leves. Papai estava na cozinha cuidando do jantar. Saiu pela sala e engulo meu orgulho. Passo pela cerca quebrada que dava para casa de Enzo. Passo pela cozinha, pois sempre a porta ficava aberta. Assim que entro vejo Vitória, conversando com sua empregada. Ela olha para porta e sorri gentilmente.

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