Capítulo três

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Enzo

No banheiro eu entro em pânico. Como é que isso estava acontecendo depois de 20 anos eu estava de volta ao Colorado e tomando banho na casa de minha melhor "inimiamiga" de infância. De uma coisa eu sabia, Ally me detestava.

Mas parecia que nada tinha mudado ela não me intimidava com aquela banca de menina má, nos já tínhamos passado dessa fase. Eu estava muito curioso para saber em que sentido meu livro tinha destruído seu futuro. Ela era linda, não era como se algum maluco fosse deixa-la, por um livro. Ou ia? Isso eu estava mais do que disposto a descobrir. Eu teria que ficar aqui por algumas semanas mesmo. Meu irmão quando soube que eu estava vindo para o Colorado aproveito a oportunidade e me fez prometer resolver o negócio da casa. Era nossa casa de infância e meu pai nunca quis vende-la. Mas agora ele queria simplesmente reforma-la, para passar a terceira idade onde havia nascido, sim meu pai queria voltar para o Colorado. E eu prometi que faria o possível para arruma-la. Então seria uma tarefa árdua. Precisava arrumar uma boa empresa de construção mostrar a planta que meu irmão havia feito e mãos a obra. Aqui também era perto de Grenville podia dar uma passada por lá de vez enquanto e ver meus amigos.

O bebê de Elise e Frank Faria aniversário no próximo mês, e claro que eu estaria lá. Estava morrendo de saudades daquele sapequinha e de minhas princesas também.

Termino meu banho e coloco as largas roupas de Deen. Ele era grande, mas a calça tinha um cordão assim eu poderia ajustar o tamanho.

Fiquei parecendo um bobalhão com aquelas roupas, mas não me importei, pois eu estava quente e confortável. Saio do banheiro e encontro a porta do quarto de Ally aberta. Dou uma espionada e não tem ninguém lá dentro. Uma curiosidade gigantesca me faz entrar. Era como se eu estivesse sido empurrado para frente. O quarto tinha mudado. Não havia mais paredes lilás, nem papéis de parede de florezinhas. Também não havia mais os desenhos que tínhamos feitos em suas paredes.

Não existia mais o mural com nossas fotos. Não havia qualquer foto ou objeto feminino ali. As paredes alegres foram substituída por um azul horrivelmente opressor.

O quarto não tinha vida nenhuma. A única coisa familiar era as estrelas fluorescentes que ainda estavam em seu teto. De uma coisa eu tinha certeza. A alma de Ally deveria estar tão escura quanto seu quarto. Eu precisava ajuda-la.

Deus eu estava decepcionado, não sei o que esperava encontrar, mas com certeza não era um lugar tão frio e triste.

- O que você esta fazendo aqui? Saia do meu quarto agora. -Ela estava brava, mas não o suficiente para trazer sua gagueira átona.

-Me desculpe, a porta estava aberta e eu pensei...

-Pensou que podia xeretar minhas coisas. Não me obrigue a joga-lo para chuva Enzo.

-Por que você tem que ser tão rude? Meu Deus garota, eu não roubei nada. Só entrei para ver se...

-Se tinha alguma coisa de minha infância. Cresce Enzo. Nossa infância ficou no passado. E quem gosta de passado é Museu.

Eu gostava de Museu os que havia de errado com isso?

-Jesus você é tão hostil.

-O que pensou. Que fosse retornar um dia e eu lhe jogaria pétalas, e te estenderia um tapete vermelho?

-Não Ally, eu não pensei

isso.-Passo por ela e desço as escadas.

A chuva ainda era tremendamente forte. Abro a porta e fico tentado a sair. Qualquer coisa era melhor que enfrentar o humor negro dessa garota. Parece que os anos só intensificou seu jeito grosseiro.

Star a New DreamWhere stories live. Discover now