Capítulo vinte sete

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—Quem consegui dormir com o  barulho  trator arrancando nosso Carvalho.—Digo, ajudando ela estender a toalha de renda Branca sobre a mesa.

—Oh, querida. Não  fique zangada, é  para um bom propósito. Eu prometo.—Se a senhora diz.

Ela para o que está fazendo e da a volta na mesa. Me abraça olhando cautelosamente para meu rosto.

—Posso saber o que tanto te aborrece de verdade?

—Nada mãe. Eu estou ótima.—Disfarço, enchendo minha caneca de café. E fico bebericando.

— Ally, uma mãe  vive a vida toda para um filho. Então  acho que todas sabem quando algo não  esta certo com sua cria.—Solto um suspiro cansado e caiu na cadeira. Mamãe  Se senta ao meu lado sem nunca desviar os olhos de mim.

—Enzo.

—O que tem Enzo?— ela  me olha com aqueles olhos compreensivos. Como se ela pudesse revólver qualquer coisa.

— Ele está distante e sei que está escondendo algo de mim.

—Querida, Enzo é uma excelente pessoa, nunca faria nada para magoa-la.—Apoio meus cotovelo na mesa. Virando meu rosto. Não  queria que mamãe  me visse, o quão assustada eu estava.

—Por que todos dizem isso?  Até parece que ele não  é  humano sujeito a errar como qualquer outra pessoa.—Eu estava cansada de ouvir todos o elogiando. Meu pai, minha mãe, Vitor, Diane e até mesmo Fern que sempre dizia que Enzo era o padrão de homem para toda mulher. Por que ele não confiava em mim. Talvez o problema estivesse mesmo em mim, não  nele. Ele era o homem perfeito. Eu era o erro. A imperfeita, a incompreensiva.

— Com certeza ele é  sujeito a cometer  erros como todos nós, mas só  estou tentando dizer que nem tudo que envolve Enzo está relacionado a ele mesmo. Ele deve ter um motivo para não te dizer tudo.

—Que raio minha mãe  estava falando?  Ele não  devia confiar em mim?

—Sabe de uma coisa. Eu estou farta de todo mundo entende-lo. Eu não  entendo e nem aceito isso. Estou cansada de parecer que sou a única que não  sei das coisas. Me levanto sem dizer nada e corro para meu quarto. Me jogo na cama chorando. Eu estava um bagunça e nem sabia de fato exatamente porque. Se era o fato de todos defende-lo, ou por eu ser a injusta. Eu não  sabia o que fazer. Tenho esses sentimento a meses me confrontando, mas quando eu via eu só  queria aproveitar sua companhia, sem discussão  sem cobranças apenas aproveita-lo. Por que eu nunca sabia quando receberia uma mensagem dizendo. “Star meu amor, preciso viajar, volto dentro de uma semana”. Eu perguntava por que, mas ele sempre se esquivava  das minhas perguntas. Sempre jogava uma coisa  que me animava para mudar de assunto. Eu entrava no jogo dele, mas Deus sabia que em meu coração que ele não me convencia de nada. Coloco minhas roupas de corrida. Pego meu iPod e saiu para correr. Evito passar pela cozinha para não ter que encarar minha mãe  não  era justo com ela eu a tratar daquela maneira. Passa pelo sala e vou para o Park que havia a poucos quilômetros de casa. Aqui eu me sentia livre, correr sempre ajudou a pensar. Era uma coisa que eu e realmente fazia. Eu sempre atendi aos meus impulsos, nunca parava para pesar. Apenas fazia ou dizia o que me dava na telha. Era mais fácil agir assim. Eu estava assustada, não  podia negar que o medo desse afastamento de Enzo estava mexendo comigo. Corro o mais rápido que posso, o mais longe que consigo tentando pensar em alguma coisa que o pudesse deixar assim. Distante. Não  que ele me evitasse. Quando ele estava aqui, mal conversamos. Ele me beijava com necessidade eu sentia o quanto Ele me desejava, mas então  Ele me ligava por que tinha uma viajem para não  sei onde completamente inesperada.

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