Capítulo dezoito

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-Vitor parece que você não os conhece. Eles não estão chateado com você, Estela e até mesmo Deen fala muito bem de você. Você fez escolha que talvez não os tenham agradado. Mas todos fazemos, não é mesmo. Não seja como eu, um fujão. Fuji a minha vida toda, por que achava bem mais fácil do que encarar a realidade. Mas te digo não é.

-Tudo bem seu chato. Você me convenceu. Vou bater as botas mesmo. Melhor que eu esteja bem com todo mundo, se não terá ninguém no meu funeral.

-Para de dizer besteiras e vai tomar um banho para melhora essa sua cara de merda.

-Obrigado pela parte que me toca.

-Disponha.

Ele sai para tomara banho e eu me jogo no sofá. Eu não queria passar estresse para ele, mas na verdade eu sentia como se tivesse carregando o peso do mundo em minhas costas. Clay havia me ligado e infelizmente não ia poder vim, para passar o Natal com a gente. Só viria no próximo mês, ele estava pensando em ficar um tempo por aqui também e queria deixar seus trabalhos organizados. Meu irmão Era um excelente arquiteto, mas vivia em pro do trabalho. Ele não tinha tempo para diversão ou amigos. Sempre tão fechado, e nunca tirava uma tempo para si próprio. Fiquei triste, por ele não vir. Papai e mamãe certamente iria esperar por ele. Embora meu pai não admitisse ele era o favorito e meu pai não iria vir sem ele. Clay sempre fez as vontades do meu pai era o filho perfeito. Não que meu pai me despertasse. Meu pai era maravilhoso comigo. Me perdoou quando eu não merecia. Eu tive minha cota de rebeldia, quando me desviei a muitos anos atrás. Fiz meu pai me dar tudo que eu tinha por direito e fui embora. Gastei cada centavo, voltei quando fiquei enrascado precisando de dinheiro. Ele não me criticou apenas me recebeu de volta e pagou minhas dívidas. Mas graças a Deus eu consegui me levantar. Eu queria ajudar a Vitor dar a ele um incentivo. Ele está tal convencido de que vai morrer que se recusa a se tratar. Não que isso pudesse cura-lo. O que ele realmente precisa é de um coração novo. Mas pelo menos iria garante mais algum tempo. Daniel tinha muita influência no hospital em que trabalhava ele era diretor da ala pediátrica, quem sabe ele pudesse conseguir um doador para Vitor. Não dava para acreditar que ele estava tão doente assim. Ele parecia tão bem, e de uma hora para outra começa a ficar debilitado.

-Podemos ir cara.- Daniel me ligou. Pediu para que eu levasse todos seus exames, e que você fosse em um laboratório fazer mais alguns. Ele vai me mandar por fax os pedidos dos exames.

-Enzo não precisa fazer Isso. Eu estou bem. Já Me ilude demais cara. Não ligo de morrer, todos tem uma hora. E a minha chegou eu aceito isso.

-Para de ser estúpido, você tem muito o que viver ainda. Vai ser meu padrinho de casamento com a Ally.-Ele rio.

-Ou você o meu.

-Até posso ser seu padrinho, mas você com outra mulher.

- Enzo. Que mulher iria querer um doente que está com pé na cova.

-Eu não sei, mas ela vai aparecer.

No caminho conversamos sobre sua carreira, ele disse que tinha dinheiro para viver o resto da vida sem fazer nada. Então era isso, ele não iria fazer nada.

Na casa de Ally ouvi risos e murmurinhos. Entro pela porta da cozinha, pra encontrar tia Estela, com uma mulher sorridente que se parecia muito com ela.-Enzo querido. Que bom que volto, Ally esta com o humor negro. Achou que você não viria ajuda-la. Com nossa arvore.

-Eu disse a ela que viria.

-Sabe como Ally é, as coisas tem que acontecer no tempo dela. Antes que me esqueça essa é Lurdes, minha irmã. Cumprimento a senhora Lurdes. É ela sorri gentilmente para mim.

Star a New DreamWhere stories live. Discover now