-ALLY! -grito, mas ouvi minha voz só faz ela acelerar os passos. Eu corro e consigo alcançá-la até o carro. Antes que ala consiga entrar eu já estava no banco do carona.

-Cai fora.

-Não!-falei enquanto me ajeitava no banco.-Ela olhou irritada e entrou sentando no lugar do motorista.

-Ally eu estou realmente feliz em te ver.

-Pena que eu não posso dizer o mesmo. Ainda mais depois de saber que o maldito escritor desse livro é Você.-Diz ela, com a voz áspera.
Eu estava confuso.

-O que tem de tão errado com o livro?
- Você só pode estar brincando, Começando com o desfecho que foi péssimo. O nome é ridículo. E a estória maçante.

-É bem relativo isso. Pois essa é apenas sua opinião.

-Talvez as pessoas que leram não tenha cérebro suficiente ou seu conhecimentos literários são bastantes questionáveis.

-Você disse que o livro havia afetado sua vida, em que aspectos?

- Ruim de uma maneira ruim. Eu não vou compartilhar meus problemas com você.

-E por que não?-Por que eu não te conheço e não gosto de você.

-isso é tão absurdo. E você me conhece desde os meus seis anos de idade.

-Conhecia. Parei de conhecer depois de que você fez quinze.

-Ah, então é isso, toda essa hostilidade é só por que você não superou minha partida.

-Você está de gozação com minha cara? Se liga isso não tem nada vê. Superei sim. Aliás nem tinha o que superar. Eu nem me importei. Foi só um vizinho quatro olhos que tinha ido embora, nada mais.

Suas palavras estava carregadas de mágoa, eu podia notar que ela mentia pela maneira que ela começou a piscar rápido demais. Sempre que ela mentia ela começava a piscar freneticamente.

-Uau! Essa foi forte.

-Você pensou o que? Que eu fosse chorar e culpar a criação por que um vizinho de infância tinha ido embora?

-Que eu me lembro nos éramos melhores amigos.

-Tanto faz. Agora saía do meu carro, preciso ir embora.

-Se você não percebeu estou sem carro.

-Pegue um táxi, um ônibus, metro, avião, bicicleta mas saía agora do meu carro.

-Eu não posso estou sem minha carteira e sem meu celular. Você vai ter que me dar uma carona.

-Sem chances. Não vou dar uma carona para o cara que arruinou meu futuro.

-Sabe acho que você esta mentindo. Como eu posso ter arruinado seu futuro? Você mesmo deve ter o arruinado. Olha só para você a senhora hostilidade. Eu prefiro andar por duas horas a pé que ficar ouvindo você me insultar dessa maneira tão obtusa.

-Pois bem,  e o que você esta esperando para descer?

-Nada!-Desço do carro irritado e começo a andar.

Ela dá ré sai cantando pneu. Não acredito quando foi que ela havia se tornado uma cobra má. Ando por dois minutos, e o céu sem qualquer aviso escurece completamente. De uma hora para outra começa cair um temporal.

"Obrigada Pai, isso era o que eu realmente precisava para esfriar a cabeça."

Agora eu estava encharcado, sem carro, sem dinheiro. E tudo quanto é lugar estava abaixando as portas por causa da chuva forte. Começo a andar em qualquer sentido e um carro passa por mim, jogando uma enxurrada de água, se existia algum lugar em mim que estava seco, agora não estava mais. Olho para frete e é o carro de Ally. Ela estava parada, mas eu passo reto. Ela me segue e abre o vidro.

Star a New DreamWhere stories live. Discover now