Always | H.S |

68º Capitulo

                  

Tirei o cinto de segurança assim que Harry estacionou o carro num parque de estacionamento, ouço a porta do Harry a destrancar-se, faço o mesmo e saiu do carro.

Sinto um arrepio a percorrer todo o meu corpo, o fraco e gélido vento faz os meus cabelos esvoaçarem enquanto um frio nada confortável penetra nas minhas pernas despidas. Se calhar tinha sido boa ideia vestir uns collants.

"Vamos comer aqui?" Pergunto assim que reparo no restaurante que está metros à nossa frente.

"Vamos" Harry dá um sorriso.

A placa vermelha com o nome Martin iluminada a rua mais que os candeeiros. Este restaurante é capaz de ser um dos melhores, lembro-me de já ter vindo cá uma vez com os meus pais e de ter simplesmente adorado. O único problema é que aqui não é barato nem uma garrafa de água.

Caminho ao lado do Harry enquanto começamos a ver algumas pessoas à porta do restaurante que de certeza pensaram que num sítio destes não precisam de marcar uma mesa, o que não é de todo verdade.

"Harry, este restaurante é muito caro. Sabes disso não sabes?" Observo um sorriso a crescer nos seus lábios e penso na nota de vinte libras que trouxe comigo, isso vai pagar um quarto de refeição. Fantástico!

"Quem disse que precisamos de pagar" Harry pisca-me o olho e paro de andar.

"Não estas a pensar em não pagar?" Pergunto sentido o meu interior a contorcer-se.

Não o Harry não iria sair do restaurante sem pagar, ele não faria isso.

"Sim, estou a pensar não pagar porque conheço o dono e ele deve-me umas coisas" o meu corpo relaxa.

Adoro a maneira de como toda a gente deve alguma coisa ao Harry e pouco a pouco elas vão pagando a sua divida para com ele. A memória do dia em que eu e o Harry tivemos o acidente de carro e ele chamou o Niall para nos dar boleia a casa com a desculpa que ele lhe devia uns favores aparece na minha mente. Provavelmente quando tivemos em Londres na casa do Niall foi porque ele ainda devia dever algo ao Harry.

"Vais contar-me como é que um dono de um dos melhores restaurante de Birmingham deve-te alguma coisa?" Continuo a andar ao seu lado agora muito mais descontraída.

"A minha boca é um túmulo" ele dá um sorriso e sei que ele está a brincar. Hoje não está num dia em que decide que não devo saber de nada, acho eu.

Os seus braços puxam-me pela cintura para mais perto do seu corpo e deixa um beijo nos meus lábios antes de continuarmos o nosso caminho em direção ao restaurante. Passamos por entre as pessoas que esperam impacientemente por uma mesa vaga onde possam desfrutar por uma maravilhosa refeição e paramos à frente do empregado.

"Tem mesa reservada, senhor?" Pergunta o empregado a Harry. É tão estranho ouvir alguém tratar o Harry por senhor.

"Sim em nome de Harry Styles" o empregado dá um pequeno sorriso e passa os olhos pela lista que tem na sua mão.

"Sigam-me" diz e seguimos o empregado que para mesmo à frente de uma mesa redonda ao lado da janela que nos dá uma vista incrível para a cidade.

"Espero que desfrutem de uma boa refeição" diz e vai se embora.

Reparo que Harry puxa a cadeira e faz sinal para eu me sentar, digo-lhe um obrigado e sentasse depois à minha frente.

"Então como é que conheces o dono do restaurante?" Pergunto enquanto observo os três tipos de talheres dispostos dos dois lados do prato, os grafos de um lado e as facas do outro, um guardanapo dobrado de uma forma requintada em cima do prato e por fim dois copos que apenas se diferenciam por um ser maior que o outro.