trinta e três

287 36 26
                                    

Depois de sair da sala do doutor Fiori, Matteo e eu caminhamos pelo corredor de mãos dadas

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Depois de sair da sala do doutor Fiori, Matteo e eu caminhamos pelo corredor de mãos dadas. Ele estava um pouco quieto com aquelas bochechas coradas que me fez rir.

Eu olhei para ele sorrindo, e comprimi os lábios. No entanto, antes que qualquer coisa saísse da minha boca, ele me puxou para outro corredor, mantendo o aperto firme na minha mão.

— O que você está fazendo?

— Você vai ver. — disse ele, abrindo a porta do banheiro me puxando para dentro.

Surpresa, eu o segui, sem entender o que ele tinha em mente. Matteo trancou a porta atrás de nós e virou-se para me encarar, com um olhar cheio de desejo e um sorriso travesso brincando em seus lábios.

Eu entendi imediatamente o que ele queria, não era preciso nenhum gênio para perceber o brilho em seus olhos.

Em anos de Pleasure Party, nunca vi Matteo querer transar em qualquer outro lugar que não fosse no seu quarto e talvez algumas vezes em seu escritório trancado.

Mas aqui era o banheiro de um consultório médico. A ideia era excitante e proibida, o que só aumentava a intensidade do momento. Matteo se aproximou de mim lentamente, seus olhos fixos nos meus, como se estivesse memorizando cada detalhe do meu rosto.

— Desde quando você é esse tipo de homem, uh?

Eu sorri, sentindo meu coração acelerar com a excitação do momento.

— Você foi muito má lá dentro, Marci. Acho que precisa ser punida.

O tom de sua voz enviou arrepios pela minha espinha, e um calor familiar começou a se espalhar pelo meu corpo.

— Ah, é? E como você pretende me punir? — perguntei.

Matteo sorriu maliciosamente, suas mãos encontrando o caminho para minha cintura, puxando-me para mais perto dele. Seus lábios roçaram levemente contra os meus, enviando ondas de eletricidade através de mim.

Nossos beijos eram intensos, cheios de desejo reprimido que agora se libertava no calor do momento. Suas mãos exploravam meu corpo com uma urgência faminta, enquanto as minhas se perdiam em seus cabelos macios. O desejo queimava entre nós, alimentado pela adrenalina do ambiente proibido.

Ele me virou de frente para a pia e o espelho, pressionando seu corpo contra o meu por trás e enrolou meu cabelo em seu punho com um movimento firme. Um gemido escapou dos meus lábios enquanto eu me desmanchava ao seu toque.

— Não deveria ter falado daquela forma com o doutor, Marcella. — Sua voz era rouca, carregada de desejo enquanto ele puxava o cinto de sua calça e eu abria os botões da minha — Agora vou ter que te mostrar o que acontece quando você me deixa tão excitado.

Ele abaixou a minha calça, e deslizou as mãos pelas laterais do meu corpo.

Eu não conseguia conter a minha respiração, precisava dele urgentemente.

Proibido Desejo - 4Where stories live. Discover now