Imagine AHS• Evan Peters

Tate Langdon IV

Após Tate ter ido embora, você fecha a porta e se senta no sofá da sala para pensar sobre o dia que você teve com ele. Pela primeira vez na vida, você sentiu algo diferente ao estar com alguém. Tate era um rapaz lindo e atraente ao seu ver, pois ele tinha um estilo simples e é uma pessoa que demostrou ter serenidade e fora outras coisas que te chamou atenção durante a tarde que passaram juntos. Além disso, ele tinha gostos parecidos com o seu, o que é muito difícil se encontrar hoje em dia. Mas uma coisa que sem dúvidas te chamou atenção em Tate, era a preocupação em saber sobre sua opinião e se você estava conseguindo compreender o que ele estava falando, coisa que até o presente momento você não havia tido antes, tanto na escola quanto em casa. O que você estava sentindo, não era algo como sua amizade com Julie, era uma sensação diferente do normal. Você estava encantada com Tate, mas por nunca ter sentido algo parecido antes, não sabia bem o nome desse sentimento.

Deitada no sofá, você recebe uma ligação inesperada. Era Julie dando sinal de vida para você. Ela sabia que era seu primeiro dia de aula e queria saber como foi as coisas na escola nova. Julie é uma amiga verdadeira e que se preucupa de fato com você, sabia que ela não iria te abandonar e procurar saber como estava as coisas, aliás ela havia te prometido isso. Você então atende a ligação de sua amiga.

-Oieeee amiga! -Diz Julie com seu jeito carinhoso, meigo e extrovertido.

-Oiii Julie! -Diferente dos outros dias em que você falava com a Julie, dessa vez você deu uma saudação mais animada do que o normal.

-Nossa, que voz é essa S/n? Está bem animadinha pra uma pessoa que saiu chorando de Luisiana.

-Ahh, para com isso! Aprendi nesses dois dias que estou aqui, que é melhor eu levar a vida nova com bom humor do que mau, aliás as coisas não vão mudar mesmo.

-Eu acho que o que estava te fazendo mau era os ares de Luisiane mesmo hein. Você está uma nova pessoa, S/n. Deixa eu adivinhar, está gostando de alguém daí né?

-Que isso? Nada disso Julie!

-Está sim, pensa que me engana? Aliás, eu sei bem o que  é isso, ou você esqueceu que eu estou sempre apaixonada?

-Você está louca. -Diz você se rindo toda.

-Você está toda desmanchada, conta logo o que aconteceu! Eu sei que você está me escondendo alguma coisa, desenbucha aí!

-Tata, ta bom. Bom, tudo começou quando chegamos aqui na casa nova.

-E......

-Bom, logo que chegamos uma das nossas vizinhas veio até aqui em casa para nos dar as boas-vindas. Conversa vai, conversa vem, ela fala sobre um dos filhos dela, que se chama Tate. Falou que ele era mais ou menos que nem eu e que ele era muito bom nas matérias da escola. Aí ela me perguntou se eu tinha alguma dificuldade na escola, e eu disse que só era ruim em português. Foi quando ela disse que Tate lidava super bem com a matéria e que poderia me ajudar caso eu quisesse. Minha mãe me deu o maior apoio pra que Tate viesse aqui, aí eu aceite.

-Hummmm, agora quem está te ajudando em português é um menino chamado Tate.... conte mais!

-Não tem muito o que falar.

-Como não? Claro que tem mais coisa, pode falar.

-Bem, a gente estudou a tarde toda e ele me ensinou tudo o que mais tinha dificuldade e não entendia. Foi realmente muito bom pra mim. Depois, no fim dos estudos, ele falou que eu muito linda...

-Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh. Não estou acreditando nisso! Amiga, ele tá tão na sua!

-Que isso, Julie. Bem capaz que o Tate iria estar gostando de mim, a gente se conheceu hoje.