Eu sempre fico atrás de um imagine que consiga prender a minha atenção na madrugada, então eu decidi ajudar os que também querem se iludir um pouquinho.
Assim como eu também quero ajudar aqueles que se sentem sozinhos ou precisam de um conforto.
Co...
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O barulho da porta sendo escancarada foi ouvido por mim. Mesmo que eu estivesse no quarto do andar superior, o estrondo resoou como se tivesse acontecido do meu lado.
Ouví a voz do Bakugou quando levantei da cama. Só que havia algo estranho em sua fala.
Abri a porta do quarto, descendo as escadas rapidamente. Sei que ele foi convidado para beber com os colegas de equipe, mas não pensei que voltaria tão cedo.
Assim que me encostei no batente da porta da outra entrada da sala, tive a confirmação das minhas suspeitas apenas ao olhá-lo. Bakugou está bêbado.
Bakugou: Hey, S/NnNnn. -Ele me chamou, prolongando o meu nome- OOoi. -Riu, esticando os dois braços dele para cima.
De repente, ele cambaleou até a minha direção, se jogando sobre mim. Katsuki usou os dois braços que estavam levantados para passá-los em torno do meu pescoço, em um abraço todo desajeitado.
— Katsuki, o que você-
Antes que eu terminasse, ele usou o indicador para colocar na minha boca, fazendo um "Shhh" muito alto.
Bakugou: Não briga comigo. Não agora. -Falou de forma arrastada- Pode me dar bronca depois. Mas agora, eu só quero ficar aqui.
Ele mexeu a cabeça, passando a bochecha pelo meu ombro diversas vezes.
— "Aqui" em casa...? -Murmurei, apoiando uma das minhas mãos na parte de trás da cabeça dele.
Bakugou: Também. -Sussurrou. A bochecha dele esmagada no meu corpo o fez falar de forma engraçada- Mas eu tava falando de você.
Repentinamente, ele se afastou, beijando meu rosto de uma forma estranhamente afetuosa.
Bakugou: Vuocê é u amor da muinhAa vida, sabia? -Falou em resmungos.
Foi difícil entender o que ele disse, já que algumas letras foram trocadas. Mas quando entendi, não consegui evitar o sorriso.
— O quanto você bebeu mesmo? -Ri- Para conseguir se declarar assim, sem nem hesitar, deve ter sido bastante.
Bakugou: Eu sei que não faço isso com muita fere... frue... frequên-cia. -Se enrolou em dizer- Mas é! -Riu- E eu bebi só um pouquinho.
Ele se afastou mais alguns passos, unindo o indicador e o polegar da mão direita.
Bakugou: Só um pouquinho assim, ó. -Cerrou os olhos, olhando para a própria mão.
Sorri, respirando fundo em seguida. Tudo o que pude fazer no momento foi levá-lo até o sofá para que ele se sentasse. Tendo em vista o seu estado cambaleante, fiquei com medo de que ele caísse à qualquer momento.
