Imagines- Boku No Hero Boys ♡

𝐄𝐢𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐊𝐢𝐫𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚- 𝐑𝐞𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚̃𝐨

~ Pedido por: uma_otakinha_gaga
~ Boa leitura ♡

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   — Eijiro, me deixa expli-

   Kirishima: O que diachos é isso, S/N? Cadê a Recovery, pelo amor de Deus. -Colocou as duas mãos na cabeça, andando de um lado para o outro- Isso é esquisito, como que-

   — Kiri, isso é por causa da-

   Kirishima: Eu nunca vi isso antes. -Arregalou os olhos- O que eu faço? -Me olhou.

   — Primeiro, respira fundo. -Ele obedeceu- Segundo, me deixa explicar.

   Kirishima acenou com a cabeça, puxando o banquinho para perto da cama da enfermaria onde eu estou.

   Bom, eu não precisava estar aqui, mas ele literalmente me obrigou e me arrastou para cá.

   — Isso é parte da minha individualidade. -Ele franziu o rosto- Eu sei, eu sei. Você nunca viu isso acontecer antes, mas é porque só acontece quando eu uso muito os meus poderes, e esse foi o caso ontem.

   Kirishima: Mas... Por quê? -Coçou a nuca- Tipo, você literalmente virou uma criança!

   — Eu sei. -Ri- Acontece que, a minha individualidade não é compatível com o meu corpo, e essa foi a forma que ela encontrou de se adaptar melhor. -Respirei fundo- Quando eu uso os poderes por mais de três horas, meu corpo e aparência se reduzem ao de uma criança de nove anos. Mas passa rápido. -Garanti- Geralmente passa em metade de um dia.

   Kirishima: Entendi. -Suspirou, claramente aliviado- Mas... e agora?

   — E agora você vai me tirar da enfermaria, Eijiro. -Ri.

   Kirishima: A-Ah, claro. Me desculpa, é que eu entrei em pânico quando fui falar com você e tinha uma criança com a sua cara ali. -Riu, sem graça.

   — Eu imagino. -Sorri- Mas como é final de semana, basta me levar de volta para o dormitório. Não ter aula facilita meu processo de recuperação.

   Kirishima: Pode deixar. -Piscou, fazendo uma continência de brincadeira- Mas os outros da escola podem te ver assim?

   — Hm... Fui instruída a esconder isso. -Apoiei o queixo na mão.

   Kirishima: Certo. Não fale mais nada. -Completou, um sorriso substituindo sua cara de preocupação.

   É. Foi assim que eu parei dentro de uma caixa de papelão.

   Ele perambulou pelos corredores de propósito, esperando alguém pedir para ele carregar algo. E depois que o fez, ele trouxe a caixa para eu entrar dentro.

   Não conseguia evitar de me retrair cada vez que eu escutava alguém cumprimentar o Eijiro ou perguntar o que ele estava carregando.

Que situação, ein.

   O importante é que não demorou muito para chegarmos no nosso dormitório. O Kirishima insistiu em averiguar onde os outros da turma estavam antes de deixar eu sair.

   Kirishima: Parece que os únicos lugares seguros aqui agora são a sala, a cozinha ou os nossos quartos. -Estreitou os olhos- Mas eu não confio em deixar você assim -Apontou para mim- sozinha.