𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮- 𝐉𝐨𝐫𝐧𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚 (𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 2)

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Bakugou narrando

   — Nem fodendo! -Xinguei involuntariamente

   Os cinco me olharam de olhos arregalados, acho que pela surpresa. Tenho tentado xingar menos nos últimos dias, e estava funcionando, até eu inventar de chamar esses cabeças de vento para me ajudarem com alguma ideia de jerico.

   Kirishima: Calma, bro, foi só uma ideia. -Se aproximou, colocando uma mão no meu ombro. Isso só me deixou mais nervoso.

   — Calma o caramba! -Vociferei- Vocês sabem muito bem o jeito que eu sou, e as primeiras sugestões que vocês têm para me ajudar em um encontro é ser romântico? Que merda é essa?

   Observei pelo canto de olho enquanto Denki e Sero tentavam segurar as risadas.

   — Não ousem! -Apontei na direção deles.

   Mina: Mas cá entre nós, Bakugou, o que tem demais nisso? -Cruzou os braços- Você chamou a S/N para um encontro, poderia tentar ser mais... -Ela me olhou de cima a baixo- ...afetivo?

   Jirou: Ashido tem razão. -Enrolou um dos fones de sua orelha no dedo- Até eu que sou mais fechada gosto de presentinhos. -Deu de ombros.

   — Mas, porra. Flores, chocolates e bichinhos de pelúcia? Eu sou um protagonista de um filme romântico podre e clichê? -Passei as mãos pelo cabelo.

   Sero: Vamos lá, Bakubinha. -Se jogou na minha direção, com um braço pelas minhas costas- É o seguinte: você mesmo acabou de ouvir a opinião das duas meninas do grupo. Pode parecer besta, mas vai por mim, esses detalhes fazem a diferença.

   Denki: Fazem mesmo. -Se aproximou também- Não precisa ser do jeito água com açúcar. Sabemos muito bem que isso não é nem um pouco o seu estilo. Mas tenta pelo menos, sei lá... Abrir a porta do carro para ela? Comprar alguma coisa? -Divagou por um momento- Coisas assim, sabe?!

   E se passaram mais duas horas com eles na minha casa. Duas horas tentando descobrir o que eu devo fazer. Duas horas que eu sinto que foram desperdiçadas.

Mas eu sei de uma coisa:

Eu não vou me submeter à isso.

[...]

   Percebi que me submeti à tudo aquilo quando me dei conta que parei o carro na porta de uma floricultura.

Com a S/N no banco do passageiro.

   S/N: O que estamos fazendo aqui? -Perguntou, evidentemente hesitando.

   — Eu só... -Recapitulei tudo que aqueles bobocas me disseram na mente. Eu deveria abrir a porta do carro para ela, certo?!- Pera aí.

   Saí do carro me xingando de todos os nomes possíveis. Até aonde eu vou por esse encontro? Meu Deus.

   Respirei fundo tentando aquietar o nervosismo. Eu só faço merda quando fico nervoso, é um desastre.

Vamos lá, Katsuki.

Faça um esforço para isso dar certo.

   Parei do lado da porta do passageiro, conseguindo enxergar perfeitamente o rosto completamente confuso da S/N.

   Abri a bendita porta para ela. Pelo menos isso eu consegui fazer sem dar errado. Estendi a minha mão apenas para ajudá-la à descer do carro, abrindo caminho para que ela passasse.

Ok. Tudo certo!

   Endireitei o meu corpo para fechar a porta, com um arrependimento instantâneo se apossando de mim.

Imagines- Boku No Hero Boys ♡Where stories live. Discover now