Trust Me

81 - A Colina

Juntámos um grupo, que saiu em busca dos nossos amigos desaparecidos, pois quando olhámos em volta, percebemos que faltava mais gente do que apenas o Henry.

Tara foi nesse grupo e eu temia pela segurança da minha amiga.

Mesmo que o Rei tivesse falado que seria melhor manter os líderes ali dentro, em segurança, Tara insistiu em acompanhar o grupo, pois se recusava a ficar ali, assistindo a uma doida infernizando nossas vidas.

- Eu posso ajudar. - Insistia Lydia, junto de mim. - Eu posso levar vocês por caminhos seguros, até eles.

Olhei ela e neguei com a cabeça. - Já pensou que pode ser exatamente isso que a sua mãe espera? - Ergui o braço, indicando o espaço do lado de fora. - E se tiver uma armadilha nos esperando, para o caso de você nos levar até ela? Não. Não vamos arriscar.

Daryl se aproximou, nervoso, e parou junto de nós. - Nada. Ainda nem sinal deles.

Mordi o lábio. Nossos amigos estavam demorando tempo a mais.

Me afastei deles, indo ao encontro do Rei, que estava num estado deplorável com o desaparecimento do filho. Ele ergueu a cabeça e me deu um sorriso pequeno.

Sentei do seu lado e toquei no seu braço.

- Vou achar ele. - Falei. - Nem que seja a última coisa que eu faça.

- Zoe...

- Só preciso pedir um favor.

Ele suspirou. - Todos.

Assenti. - Deixa o pessoal que veio para a feira ficar dentro dos muros. Eu vou sair e procurar nosso pessoal.

Ezekiel assentiu. - Nunca pediria para saírem. Fiquem o tempo necessário.

Sorri, um sorriso rápido. - Obrigada, Ezekiel. - E levantei.

Ele segurou o meu pulso. - Não vai sozinha, por favor.

Nesse momento, Carol, que estava próxima, se aproximou de nós e ergueu o queixo. - Ela não irá.

Mordi o lábio e me preparava para falar que seria melhor ela ficar, mas a Peletier me silenciou com um gesto de mão.

- Nem adianta tentar. É o meu filho.

Assenti, derrotada.

Conseguimos um grupo pequeno, que era o objetivo. Eu, Daryl, Michonne, Yumiko, Magna e Carol.

Avançámos na direção que Lydia nos dera, rumo á fronteira imposta por Alpha. Aquela louca mudava a fronteira a cada dia, dificultando nossas possibilidades de caça e nos confundindo, pois como não sabíamos ao certo onde começava o território dela, poderíamos atravessar sem saber que o fazíamos e ser mortos.

Quando chegámos em uma das fronteiras, a noite nos rodeando, atravessámos e avançámos pelo território dela, sabendo que a Alpha iria aparecer quando soubesse.

E isso se mostrou certo.

Alpha surgiu mais na frente, no meio da noite, acompanhada de alguns Sussurradores, e parou bem na nossa frente, encarando e esperando.

Carol deu um passo em frente, mas eu toquei no seu pulso e ela parou, olhando a mulher do outro lado.

- Onde está o meu filho? - Perguntou.

Alpha inclinou a cabeça, abriu os braços e olhou de um lado para o outro.

- Está vendo ele aqui?

- Sabemos que você tem os nossos amigos. - Falei, chamando a sua atenção.