Todos saíram, me deixando no celeiro com Rick e Judith.
Aaron estava amarrado, depois de eu ter batido na cabeça dele porque ele falava demais, e, quando a menina começou a chorar de fome, o estranho falara que tinha compota de maçã na mochila, que poderiamos dar para a garota.
Rick passou Judith para os meus braços, tirou a compota e abaixou junto dele, querendo que ele comesse. Logo Aaron explica que não gosta de compota, e começa a explicar o porquê.
Confesso que, se ele não fosse um estranho, do qual eu desconfiava até o infinito, suas palavras me tocariam. Era incrível saber que existiam pessoas que simplesmente não aceitavam os outros como eles eram. Sorri discretamente. O irmão do Daryl era assim, também.
Voltei na realidade quando escutei a voz de Rick. Ele me indicava.
- Eu vou dar isso para a minha filha, mas se algo acontecer - Ergueu o dedo na minha direção. - Você ficará nas mãos dela. - O olhou. - E eu não vou pará-la.
Aaron me olhou, enquanto Rick levantava e pegava a menina, piscando o olho para mim sem Aaron ver.
No final, quando todos os outros regressaram, concordaram em ver essa tal de Alexandria: uma comunidade segura, com muros altos e fortes, onde eles viviam em casas normais, com água, onde tinham comida e podiam plantar alimentos.
Franzi o cenho, aquilo me parecia perfeito demais, mas Michonne falou que seria um bom recomeço, por nós e pelas crianças.
Rick concordou, mas só se fôssemos de noite, o que me acabou colocando dentro de um carro estranho, com Glenn, Rick e Aaron.
Eu ia no banco de trás, com Aaron, e isso estava dando com os meus nervos em doidos.
De repente, Aaron se chegou na frente.
- Era por aquela estrada.
Rick assentiu. - Iremos por essa daqui.
- Mas é mais longe, além de que limpamos aquela.
Olhei ele, estreitando os olhos. - Qual a parte de "nós vamos, mas pelas nossas regras", que você não entendeu? Escuta, se isso for verdade e você recrutar pessoas, aconselho a mudar de estratégia, porque a sua deixa tudo perfeito demais e esquisito demais. Ninguém iria acreditar.
Ele deu de ombros. - Acreditaram. Pessoas acreditaram e agora estão lá.
Neguei com a cabeça. - Idiotas.
- Deanna irá falar com vocês e mostrar que é tudo real.
- Deanna?
- Nossa líder.
- Uma líder? - Perguntei.
Ganhei um olhar do Glenn pelo espelho, e soube que ele lembrara do mesmo que eu. Pelo menos, ela não deveria me obrigar a tirar a roupa e a deitar em cima de uma mesa.
De repente, o carro parou, ficando atolado e tudo o que estava ficando mau, ficou pior ainda.
Tivemos de sair do carro, até porque Aaron ficou doido quando uma luz muito forte surgiu no céu. Ele gritou, empurrou a porta e se soltou das minhas mãos.
Sem pensar, segui ele, correndo pela noite escura mas sem nada ver, até que cheguei nele e o joguei no chão, sentando sobre o seu colo.
- Me solta! - Gritava.
- O que era aquilo? - Gritei, com o bastão junto do seu pescoço, pronta a espetar os espinhos nele. - Que merda era aquela?
- Me deixa! Eu tenho de... - Ele suspirou, derrotado. - Eric, meu marido.
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Trust Me
ФанфикO fim do mundo muda as pessoas. Tendo essa regra como certa, Zoe sobrevive ao apocalipe zumbi tendo apenas como companhia, um cachorro que salvou da morte. Ela perdera a confiança nas pessoas depois de perder sua família... Pelo menos até achar um g...