31 | Amnésia

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Dois dias depois.

Sentia minha garganta seca, tão seca que parecia que não havia bebido água há um longo tempo. Tentei mexer o meu corpo, mas algo pretendia o meu braço me impedindo e foi quando abri os meus olhos me deparando que estava em um lugar que não era a minha casa. Olhei de um lado para o outro sem saber que horas eram. Ao olhar o sol se pondo ao longe, comecei a entender que era quase a noite.

Inspecionei o lugar à procura de algum liquido que eu pudesse tomar, e ao meu lado havia um pequeno copo de plástico com uma jarra de água. Minha cabeça martelava sem parar pelo líquido e quando me esforcei para erguer o corpo e tentar pegar a jarra, uma pontada forte me fez segurar a cabeça, percebendo só agora que estava enfaixada.

Deite-me na cama novamente, esticando somente o braço dessa vez, alçando a jarra e derramando líquido no plástico no exato momento que dois estranhos entraram no meu quarto sem bater, sendo eles um homem alto com barba feita e uma morena com os olhos abatidos e roupa preta muito bonita.

Peguei o copo levando-o aos lábios curioso demais para saber quem eram aquelas pessoas, mas precisava refrescar a garganta se quisesse saber, no entanto, antes que eu pudesse perguntar alguma coisa, a mulher veio praticamente para cima de mim me enroscando em um braço totalmente esquisito. Por sorte, o que tomei do líquido, apenas um pouco que sobrou derramou na minha roupa do hospital.

Ouvi a mulher murmurando várias coisas, e ainda assim fiquei sem entender que merda ela estava fazendo em cima de mim. Quando abri minha boca para questioná-la, seus lábios se encaixaram nos meus em um beijo que minha nossa senhora, me fez quase ver estrelas.

A garota deu dois selinhos nos meus lábios, após ter enfiado sua língua na minha, e fiquei extremamente envergonhado porque não me lembrava com clareza quando foi a última vez que escovei os dentes já que não sabia ao certo quanto tempo dormi, porém ela parecia não se importar com isso e me abraçou novamente.

Uma sensação esquisita se apossou no meu peito e finalmente tomei coragem para afastá-la e encarar os seus olhos brilhantes. Tentei lembrar de quem se tratavam, mas minha mente parecia estar em branco total. O homem ao menos parecia familiar, como eu tivesse o visto antes da última vez que fechei os olhos, entretanto, a mulher não parecia alguém que eu conhecesse, e da forma que ela me beijou, deu a entender que éramos muito íntimos.

― Você finalmente acordou, graças a Deus, meu amor! Fiquei com tanto medo de te perder, Victor. Nunca mais me deixe desesperada assim, por favor. Eu te amo tanto, babaca. ― segurou o meu rosto, acariciando minhas pálpebras.

― Tenho que concordar, hermano, ficamos morrendo de medo. Sua mãe e irmã passaram a noite em claro nesses últimos dois dias e só foram embora hoje porque o médico disse que seu estado deu uma grande melhorada.

MEU DESEJO TENTADOR - livro 2 da série: Os AvellarWhere stories live. Discover now