28 | Quebra-cabeça

2.1K 245 54
                                    

Corri para o quarto ouvindo passos atrás de mim com a respiração descompassada, e antes que eu pudesse fechar a porta, uma mão com aliança segurou a madeira empurrando-a e me levando junto

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Corri para o quarto ouvindo passos atrás de mim com a respiração descompassada, e antes que eu pudesse fechar a porta, uma mão com aliança segurou a madeira empurrando-a e me levando junto.

Victor me olhava incrédulo com aquela carinha de menino confuso. Não consegui segurar a risada que começou na minha garganta.

― Você me paga um boquete e acha que vai fugir assim, Elizabeth?

― Não quero transar hoje.

― Não quer?

― Hum, hum, não. ― neguei com a cabeça, sacudindo meu indicador.

― É algum tipo de vingança por eu ter saído mais cedo? ― fechou a porta, cruzando os braços, olhei para baixo furtivamente vendo seu pau apontado para cima.

― Não tem nada a ver, só perdi a vontade. ― lambi o lábio inferior dando de ombros ao ver seu membro se mexer. ― E-Ele se mexeu?

― É o que parece. Você vai me matar de tesão, Elizabeth. Não pode me chupar daquele jeito e correr, não sem antes me deixar fazer o mesmo.

― Foder meus peitos já não foi o suficiente, Avellar? ― indiquei meus montes onde seu gozo ainda escorria.

― Não, não foi. Quero foder outra coisa também que fica aí embaixo.

― Pois vai ficar querendo, estou em greve de boceta.

― Quê? Por quê?

― Você não me deixou ver o quadro no qual EU estou nele.

― Quer que eu vá buscar? Eu vou agora, amor. ― se virou para abrir a porta, vi sua bunda durinha na minha frente.

― A pintura não estava secando, mentiroso?

― Pelo sexo, as vezes ser apressado é necessario em certas ocasiões. ― sua voz saiu séria, virando a cabeça para mim.

― Não vou pra cama com você.

― Eliza... ― quase vi seus olhos marejando.

― Não.

― Mas o Eddie já me viu pelado e tudo!

― O coitadinho deve estar traumatizado com o que viu, meu Deus.

― Isso não tem graça e é tudo culpa sua, se não tivesse saído da sala ela não teria me visto nessas condições. ― botou as mãos tatuadas na cintura como um pai de família faria.

― Vai lá por mais ração para ele. Vai amenizar o clima. ― tentei segurar outra risada dentro de mim.

― Você é muito má, já te disse isso?

― Uma vez quando você estava bêbado e eu precisei enfaixar a sua mão. ― levantei os ombros, antes de ser encurralada na parede que dava acesso ao closet.

MEU DESEJO TENTADOR - livro 2 da série: Os AvellarWhere stories live. Discover now