+16 | Uma mente completamente solitária com um coração cheio de bondade tenta deixar toda a tristeza do passado para trás, mesmo sabendo que é inevitável esquecer aquilo que o enfraqueceu.
Victor Avellar, além de ser perfeccionista em tudo o que faz...
que tal uma maratona? como sei que estou atrasando muito os capítulos desse livro porque fiquei desanimada com o decorrer da história, resolvi fazer uma maratona de dois capítulos seguidos, isso com a ajuda de vocês, é claro. se esse capítulo tiver 150 comentários (sem spam de emojis) até o dia 28/11, eu libero os próximos no dia seguinte.
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― Ainda não acredito que você fez um quadro dos meus olhos e me deu a aliança mais linda de namoro que já pude ver. ― sorriu, enquanto eu a ninava em meu colo ao mesmo tempo que observamos a arte deitados no sofá da sala.
― As nossas alianças confesso que comprei de última hora, mas a sua pedi que fosse a mais linda que tinha. Sobre o quadro, eu ainda não o terminei, quero dizer, esse sim, mas falta o resto.
― Como assim? Já está perfeito desse jeito.
― Falta o resto do seu corpo, quero pintar você nua... Isso se você deixar.
― Está se oferecendo para fazer isso agora?
― Se disser que sim, posso buscar meus pincéis lá no quarto. ― deixei um beijo casto na sua testa, suas sobrancelhas franziu-se.
― Está mesmo falando sério, amor?
― Só se você estiver de acordo.
― Acho que isso é um jogo apenas para me ver pelada. ― encarou meu rosto com um sorriso brilhante. ― Mas eu concordo. ― se levantou do meu colo rapidamente.
A ação rápida me deixou surpreso, avistei ela tirando tortuosamente a minha roupa que estava em seu corpo. Meu sorriso triplicou ao vê-la sem nada, contudo, me contive o suficiente para não deixar os pensamentos sujos começarem a invadir minha cabeça e tomá-la ali mesmo. A mulher na minha frente estava uma tremenda de uma perdida e não sei porque, mas olhá-la nua apenas com o anel brilhante em seu dedo me deixava ainda mais satisfeito com o que eu tinha conquistado.
Levantei-me do estofado macio ficando frente a frente com Eliza, toquei primeiro seu rosto descendo minhas mãos pelos seus ombros, seios e cintura onde a puxei para que ficasse a milímetros do meu corpo. Cheirei seu pescoço e sabia que ali era o meu ponto de conforto, não importava o problema, ela era a minha solução.
― Nunca vou conseguir deixar de sentir o mínimo por você, porque o máximo já afetou todos os meus sentidos, Eliza.
― As coisas que me diz me faz acreditar que acertei finalmente no cara certo para minha vida. ― rodeou seus braços no meu pescoço. ― Não acho que consigo viver sem um minuto da sua presença, você me conquistou mesmo, maçãzinho. ― tocou meus lábios em um selinho, sorri feito um menino bobo apaixonado.
― Sei que não sabe disso, mas todos os Avellar moram no mesmo condomínio depois que se casam. ― soltei de repente, aspirando o cheiro gostoso que vinha dela.
― É mesmo? É uma tradição?
― Consideramos como uma. Eu, Lorenzo e Melissa fizemos um pacto de nunca ficarmos longe um do outro, depois que a mãe do meu primo faleceu as coisas não foram fáceis para ele, daí veio a traição do Vicente com a minha mãe, a Melissa sobrando no meio deles... Era a gente pela gente e decidimos que apesar de tudo, ficaríamos juntos, pelo menos eu e o meu primo aceitamos tranquilamente, Melissa foi mais resistente e nunca confirmou nada.
