21 | Velhos tempos

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― Sim, é provável que ainda voltemos hoje à noite

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― Sim, é provável que ainda voltemos hoje à noite. Não podemos demorar por causa do gatinho do Victor.

― Ainda acho que é uma loucura, Elizabeth. Não quero que vá atrás da Jhina a essa hora.

― Com o trânsito péssimo, só vamos chegar quase ao meio dia, papai. Apenas ela tem as respostas que eu preciso, e eu já aproveito para matar a saudade que eu estou. Não brigue comigo, por favor. Vou cobrir as horas de hoje na clínica ficando até mais tarde amanhã sem falta, se caso mamãe perguntar, diga que fiquei doente, gripada, com TPM. Inventa qualquer coisa.

Joguei uma blusa de frio na minha bolsa, enquanto me equilibrava para fechá-la e continuar a ligação. Victor me trouxe até em casa há poucos minutos com a ideia maluca de que iríamos hoje mesmo atrás de respostas, e pelos meus cálculos, era provável que fossem cinco da manhã. Desde que tivemos aquela conversa não dormimos mais.

Só de lembrar que agora ele era mais do que alguém especial para mim, sentia meu coração balançar ao vê-lo. Não conseguia imaginar que fui precipitada em aceitar seu pedido, era algo que eu queria, então não tinha porquê me fazer de difícil.

― Saiba que estou muito chateado com essa decisão! E quando você voltar quero que me apresente quem é esse garoto que está botando essas ideias na sua cabeça.

― Papai, não sou mais uma menina. eu sei me cuidar, e não é o Victor que está colocando coisas na minha cabeça.

Afinal, fui eu que o lembrei da viagem que tinha me prometido.

― Devia ter me avisado com antecedência, filha. Eu mesmo poderia te levar.

― Isso é algo que eu preciso resolver sozinha, não acho legal levar você ou a mamãe irem comigo.

― Tudo bem, tudo bem. Não posso impedir mesmo. ― balbuciou, suspirando alto.

― Não seja tão dramático, pai. Não é como se eu fosse morar lá, né?!

Sua resposta demorou, tirei o celular do ouvido, vendo se a ligação tinha caído, em seguida coloquei o aparelho eletrônico em contato de novo com a minha orelha. Eu escutava sua respiração, mas não sua voz.

― Pai? Está me ouvindo? Está aí?

Estou, querida. ― murmurou, parecendo tristonho. ― Tome cuidado pelo menos, Elizabeth.

― Vou tomar.

Braços passaram pela minha barriga, e logo senti um nariz deslizando na minha nuca.

― Diz para o sogrinho que eu mandei um beijo. ― Victor sussurrou rindo, encostando seu corpo mais no meu.

Pressionei minha boca em linha reta quando ele esfregou seu membro grande na minha bunda. Sua mão fez um zigue-zague, entrando pela parte de baixo da minha blusa, segurando o meu seio esquerdo, enquanto ele lambia e chupava meu pescoço.

MEU DESEJO TENTADOR - livro 2 da série: Os AvellarOnde as histórias ganham vida. Descobre agora