𝙆𝙞𝙢 𝙃𝙖 𝙀𝙪𝙣, uma jovem com um passado marcado por segredos e tragédias, muda para uma nova escola buscando um recomeço. A perda prematura de sua mãe aos dez anos deixou-a desamparada, confiando somente na presença amorosa de sua avó enquanto...
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HA EUN ENCONTRAVA-SE, MAIS uma vez, nas dependências hospitalares, envolta pela atmosfera impessoal das paredes brancas. Seu irmão, Su Ho, repousava na cama, e ela permanecia ao seu lado, envolvida em uma conversa com ele, enquanto Han Seo Jun, estava momentaneamente ausente do quarto.
— Então você está alimentando ele? — Ha Eun admirou-se. — olha, isso daria realmente um ótimo drama BL.
— Não fale besteira — repreendeu ele, resmungando diante das brincadeiras.
— Faz tempo que quero te perguntar, você está bem com esse lance de namorar escondido? — ela questionou, expressando uma preocupação genuína.
— No começo eu não me importava, mas depois, tendo que me esconder o tempo todo... começou a me incomodar. Acontece que a Ju Kyung ainda não se sente confortável em contar — respondeu ele.
A conversa deles foi interrompida pela entrada de Lee Joo Hun. Su Ho, por sua vez, imediatamente adotou uma expressão carrancuda.
— Falei para não vir — falou Su Ho, claramente desconfortável com a presença do pai.
— Eu vou deixar vocês conversarem — disse Ha Eun, levantando-se da beirada da cama.
— Não, — Su Ho segurou o pulso dela, impedindo-a de sair. — fica. Ele é seu pai também. Precisa saber quem ele realmente é.
— Su Ho, por favor... — suplicou o pai.
Su Ho começou a mover-se para se pôr de pé, e Ha Eun auxiliou-o.
— Precisamos conversar sobre o que você ouviu — disse Joo Hun.
O Lee, atingido por um acesso de raiva, agarrou um jarro de vidro de uma estante próxima e atirou-o ao chão, fazendo-o estilhaçar e causando um espasmo de susto em sua irmã.
— Por que você fez aquilo? — questionou Su Ho, direcionando seu olhar furioso para o pai. — o Se Yeon era meu amigo. Por que teve que fazer aquilo?!
O impacto da cena fez com que Seo Jun e Ju Kyung, que haviam acabado de chegar, ficassem paralisados na porta, observando a tensão que se desenrolava diante deles.
— Eu não sabia do caso do Se Yeon, — esclareceu Joo Hun, seu tom carregado de remorso. — confiei plenamente no diretor Oh. Não fazia ideia de como ele lidava com as coisas. Se eu soubesse, jamais teria feito aquilo. O Se Yeon era seu amigo. Como eu faria algo assim com ele?
— Então é tudo culpa do diretor Oh? — Su Ho retomou, seus olhos agora revelando a emoção que fervilhava dentro dele. — Dizem que foi para encobrir seu escândalo. Além disso, vai simplesmente dizer que não sabia? Acha realmente que não tem culpa? Sabia, eu pensei que o Se Yeon tinha feito aquilo... porque eu não atendi a última ligação dele. Sabe o quanto eu sofri? Mas, na verdade, foi o senhor quem começou tudo isso.
