𝙆𝙞𝙢 𝙃𝙖 𝙀𝙪𝙣, uma jovem com um passado marcado por segredos e tragédias, muda para uma nova escola buscando um recomeço. A perda prematura de sua mãe aos dez anos deixou-a desamparada, confiando somente na presença amorosa de sua avó enquanto...
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HA EUN ESTAVA DE VOLTA A escola, a excursão havia tido o seu fim e apesar de ter tido momentos desagradáveis para ela, estava feliz por Ju Kyung e Su Ho.
Na sala de aula, antes do início da aula, os estudantes se dispersavam em seus próprios grupos de amigos, quando Su Ho adentrou a sala e dirigiu-se à mesa de Ju Kyung, depositando uma garrafinha de suco de morango diante dela.
— Jogue fora — exigiu ela, com seriedade, gerando um olhar confuso do namorado. — desde quando trocamos bebidas? — devolveu-lhe a garrafinha. — Joga fora, não me ouviu?
A atenção de toda a sala voltou-se para eles, curiosos. Ju Kyung levantou-se e deixou a sala, simulando chateação.
— Que drama, — comentou Ha Eun, em voz baixa. — coitado dele.
Tae Hoon arrastou Su Ho para um canto da sala para repreendê-lo.
Ha Eun recostou-se sobre a mesa. Se não se importasse tanto com faltas, nem estaria ali hoje. Estava quase cochilando quando alguém a cutucou.
— O quê? — murmurou Ha Eun, seu semblante carregado de desânimo, erguendo o olhar para encarar Cho Rong. — O que faz aqui?
O rosto aflito de Cho Rong buscava ajuda, esfregando as mãos nervosamente.
— Noona, você precisa me ajudar. O Han Seo Jun não quer vir para a sala dele e insiste em ocupar minha cadeira. Estou sem lugar para sentar, por favor, vá lá e o traga de volta? — suplicou ele.
— O que isso tem a ver comigo? Fala sério — ela resmungou, retornando à sua posição na mesa.
As cutucadas persistentes de Cho Rong em seu ombro provocaram um olhar fulminante dela.
— Vai lá e lança esse olhar para ele, talvez assim ele obedeça — insistiu Cho Rong.
— A gente nem está mais se falando. Por que está me incomodando com isso? — questionou Ha Eun.
— No show de talentos, vocês não tiravam os olhos um do outro. Eu não sei o que aconteceu entre vocês, mas não podem se resolver logo? Ele não está bem — comentou Cho Rong.
— Acontece que nem eu mesma sei o que aconteceu — respondeu Ha Eun.
— Você tem certa influência sobre ele, não pode me ajudar só hoje? — persistiu Cho Rong. — E parem de agir como duas crianças birrentas, se resolvam logo.
— Escuta, Cho Rong, as coisas mudaram, e eu nem sei se tem algo para resolver. E, honestamente, não estou mais disposta a descobrir — declarou ela, seus olhos refletindo uma resignação cansada.
— Vocês eram tão fofos juntos — ele suspirou, como se lamentasse o fim de um conto de fadas.
Ha Eun o encarou, percebendo que ele continuaria insistindo.
