Meu Vizinho | Inumaki | 2

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Sentados no sofá da sala com os ouvidos entupidos até a borda com um grande discurso de como os jovens devem sim, confiar em seus pais para contar as coisas que acontecem em suas vidas, eles enfrentam mais um bocado de falatório sobre o tal beijo e o que os dois farão de agora em dia, já que Toge tirou a pureza de Sn. Cansada de ouvir tanta baboseira, ela se afunda no sofá macio e coloca a almofada em seu rosto em uma falha tentativa de não ouvir.

Hina — Vocês dois estão me ouvindo? — Colocando a xícara em cima da mesa, ela consegue chamar a atenção apenas de Toge, que tem seus olhos arregalados como os de um desenho animado e seu corpo paralisado como se a própria medusa tivesse passador por ali antes da conversa começar. — Você ouviu o que eu disse, Inumaki?

Toge — Oi?

Hina — Sinceramente, vocês jovens não entendem a gravidade das coisas que fazem, das ações e das consequências que trazem em não saber pensar antes de fazer.

Sero — Hina, foi apenas um beijo, eu nunca vou entender qual é o seu problema em relação a isso. Não é como se você tivesse pegado os dois em uma situação complicada. Além disso, eles já são adultos, logo entraram em uma faculdade, ou o Toge vai continuar com a sua carreira.

Hina — Querido, você realmente não entende. Criamos nossos filhos para serem puros até o casamento, dignos de receberem um bom...

Sn — Mãe, já chega, eu nem quero me casar, eu nem sei o que eu quero fazer da minha vida. Foi apenas um beijo e se isso te perturba tanto, eu vou me levantar daqui e dar outro beijo nele.

Hina — Você não se atreveria, mocinha. — Levantando-se da poltrona em frente aos dois sofás, a mãe se prepara para impedir a menina de cometer uma loucura como tal, em seu ponto de vista. O pai por outro lado, está escorado no batente da porta com um grande sorriso e uma grande expectativa, — Sn, sente-se agora nesse sofá. — Fazendo algo que nunca fez, ela rapidamente desliza para perto de Toge, o puxa pela gola da camisa e o beija por cima da máscara.

Sero — Ela realmente puxou o meu lado da família!

Sn — Se eu ficar gripada, eu não vou me importar. — Sussurra e se senta ao lado dele segurando sua mão.

Hina — Eu acho que vou ter uma crise nervosa... Minha filha se tornou uma qualquer.

Sn — Oi?

Sero — Hina, você ficou maluca mulher? É da minha filha que você está falando, eu sugiro que você mude seu vocabulário.

Hina — Ela também é minha filha e eu não admito que ela se torne uma desviada da vida, que sai beijando qualquer um pela rua.

Sn — Eu amo o Toge, sua idiota. Não percebeu até agora? Pelo amor de Deus, deu todo um discurso sobre a confiança dos filhos nos pais, mas é uma mula. Eu te odeio. — Em um pulo ela se levanta do sofá e sai pela porta da sala sem rumo algum. Sua expressão é de raiva, seus sentimentos são de raiva, seus olhos queimam e sente a fumaça sair de suas narinas como se fosse um dragão prestes a cuspir fogo. — Droga... — Voltando para trás em uma pequena corrida, ela abre a porta, sobe as escadas, vai para o seu quarto pegando a primeira mochila que vê em sua frente e sai colocando roupas, produtos de higiene, pega seu celular, carregador, fones e sai descendo as escadas.

Hina — Onde pensa que vai? Eu não permito. — Dando a volta, ela vai para a cozinha e passa pelo pequeno portão na lateral da casa. Toge, que já estava do lado de fora a esperando, saindo no segundo em que a mãe da menina subiu as escadas atrás dela, acompanha Sn sem dizer nada.

Sn — Eu devia ter aceitado o convite do meu tio e ter ido morar com ele,

Toge — Eu tenho que concordar com você. Eu sei que não devia me intrometer, mas sua mãe passou dos limites dessa vez.

In The Middle Of The Night | Jujutsu Kaisen | One Shot | S/nWhere stories live. Discover now