In The Middle Of The Night | Jujutsu Kaisen | One Shot | S/n

Meu Querido Nanami | Nanami | 3

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Assim que saíram de dentro do grande salão de festas, Sn se viu entrando em um colapso nervoso que nunca havia acontecido em toda sua vida. Suas mãos tremiam, seus olhos derramavam lágrimas a cada segundo e sua grande vontade era volta até lá para colocar sua mãe em seu devido lugar. No entanto, ela também tinha em mente que, se voltasse e fizesse tal coisa, acabaria saindo como errada de algum jeito e que as pessoas a apontariam como a filha ingrata.

Mesmo com seus nervos sopitando até as orelhas, ela decidiu ir rapidamente para a casa dos avós de Geto e esperar sua irmã por lá e em seguida procurar um hotel para ficar, mesmo Gojo dizendo que não haveria problema em ficar na casa dos senhores. Recusando totalmente tão ato, em meio ao caminho, ela já havia conseguido um bom quarto em um dos hotéis da cidade, para ela e Nanami, que recusou deixá-la sozinha no estado em que estava.

As horas foram se passando e quando sua irmã finalmente chegou, elas puderam colocar todos os assuntos em dia, Rika pode contar as fofocas da cidade e como ela e Yuta passaram a se ver como mais que amigos. Sn também contou sobre as coisas novas que vem sentindo e que talvez não seja realmente uma pedra, que Nanami tem um grande espaço em seu coração. A irmã mais velha também prometeu que em breve mandaria trazer os presentes de casamento que ela mesma escolheria sabendo dos gostos da irmã e agora dos gostos do noivo.

Quando a garota foi embora, Sn chamou por Gojo e pediu que ele a levasse para o hotel sem que Nanami soubesse. No entanto, o homem já estava do lado de fora da casa esperando por ela com seu estilo totalmente bagunçado, sua camisa um pouco aberta, seus cabelos sendo balançados com o vento e os óculos guardados no bolso. Sem escolha alguma, ela o arrastou junto e chegaram até lá em completo silêncio.

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Já é noite e os dois estão sentados nas cadeiras perto da janela do quarto observando o movimento das coisas. Sn está vestida em um robe azulado que cobre uma camisola da mesma cor, no entanto, não há sono suficiente em seu corpo para que ela durma. Nanami está sentado do outro lado da mesa com uma xícara de café em mãos e quase sem suas roupas, aproveitando a privacidade que estão tendo.

Nanami — Por quanto tempo vai ficar em silêncio?

Sn — Eu quero entender o que foi que aconteceu nesses últimos meses. Como uma pessoa como a minha mãe era, pode se tornar uma outra totalmente desiquilibrada?

Nanami — Creio que seja medo, algum tipo de rejeição vindo de algum lugar da mente dela e que com certeza ela não sabe lidar com isso!

Sn — Se esse for o caso, terei que conversar com ela querendo ou não. Mas se até o meu pai saiu de casa, as coisas estão mais sérias do que ela tentar invadir minha privacidade. — Terminando de tomar seu café, ele coloca a xícara sob a mesa, pega sua cadeira e coloca ao lado de Sn, que observa com atenção cada passo dado por ele. — O que acha que vai fazer?

Nanami — Te ajudar a relaxar e aproveitar que está em um momento descontraído. São poucas as vezes que consifo te ver em uma personalidade diferente. Aliás, querida, o seu sorriso sempre foi lindo.

Sn — Eu sei muito bem o que você quer, querido.

Nanami — Acha que eu não teria coragem de pedir?

Sn — Todas as vezes que eu estou irritada, você evita o contato direto com as palavras e então começa a fazer coisas que eu gosto, agir ainda mais calmo para no fim conseguir o que quer.

Nanami — E se eu fizer tudo isso, vou conseguir o que eu desejo? — Sn se levanta e deixa o robe cair lentamente descobrindo seu corpo em frente ao homem, que se senta para assistir ao show. Levando sua mão até a sua boca, ele analisa cada detalhe do corpo iluminado pelos abajures e com sua outra mão, ele a puxa para o seu colo.