In The Middle Of The Night | Jujutsu Kaisen | One Shot | S/n

O Menino Que Me Ama | Yuta | 2

🌸

A noite anterior foi completamente divertida para Sn e seus amigos, havia um bom tempo que todos eles não se encontravam e se divertiam da mesma forma como ontem. No entanto, como a moça não poderia voltar para casa no estado em que estava, Yuta ofereceu-se e sua casa para que ela passasse a noite até estar em condições de encarar seus pais e dizer que estava bem. Porém, a vida é uma criatura engraçada e mal perceberam que, assim que todos se recolheram em seus "cubículos" aconchegantes e quentes, o tempo mudou completamente e com ele uma tempestade nada leve de neve, pairou sob a cidade.

Olhando há uma hora para janela enquanto murmura que seus pais devem estar preocupados, Yuta está sentado ao seu lado segurando duas canecas de chocolate quente dizendo que tudo está bem e que já havia falado com os mesmos assim que chegaram em casa. Por sorte, Yuta é um garoto responsável que já mora só, mesmo que seus pais achem uma péssima ideia um garoto de 18 anos e meio já ter tal responsabilidade.

Sn — Toda essa neve não vai sair da porta tão cedo, como vamos fazer para ir ao cinema? Você vai ter comprado os ingressos atoa. — Virando-se para ele com os olhos marejados e a ponta do nariz mais vermelha que a blusa de frio que cobre seus braços, Yuta se vê obrigado a dar um grande sorriso apaixonado.

Yuta — Não tem problema, eu posso guardar esses e comprar outros, ou podemos trocar. Eu tenho certeza de que não vai aparecer ninguém no cinema hoje, ninguém é tão louco suficiente para sair cavando a neve da porta até a calçada. — Eles se entre olham por alguns instantes e mutuamente vem a imagem de Gojo com uma pá velha nas mãos disposto a fazer tal coisa.

Sn — Olha, ele não conta, ele sempre faz essas coisas idiotas!

Yuta — Eu posso ligar para ele se quiser, eu tenho certeza de que ele vai ajudar!

Sn — Não, nada disso. Aqui dentro tá tão quentinho que dá vontade de voltar a dormir e acordar só amanhã. — Ela se senta de forma certa no sofá e encosta suas costas para que ela não doa e não derrube leite em sua roupa ao pegar a caneca das mãos de Yuta. — Você fez as compras do mês, né?

Yuta — Eu tenho quase certeza de que sim, se eu estiver me lembrando bem!

Sn — Yuta, eu não aceitei seu pedido de namoro depois daquela hora, para vir até a sua casa e ver que não tem um pão. Como vão ser nossos filhos? Assim não dá.

Yuta — Eu tô brincando, eu só queria ver a sua reação. Você sempre faz uma cara engraçada quando vai brigar comigo quando é em relação as coisas de casa. Foi uma das primeiras coisas que fiz esse mês depois de pagar as contas de luz, água...

Sn — Nossa, eu me senti até mais leve, parece que tiraram um peso do meu ombro!

Yuta — Isso tudo é medo de sair lá fora e enfrentar a neve? Você ficaria linda com o tom de branco que ela tem. Eu não sei como você faz essas coisas, mas tudo que você faz, é bonito.

Sn — Eu não vou te beijar agora... Eu nem sei como fazer isso!

Yuta — Que mentira, você me beijou escondido várias vezes ontem, disse que ia se casar comigo e íamos fugir para o Brasil! — Caindo na risada, Sn lentamente se aproxima de Yuta e o beija no rosto. — Olha, eu acho que não senti nada!

Sn — Não sentiu nada? Então você tá dormente, vamos ter que te enrolar em cobertas e te dar mais um beijo. — Tomando um gole do chocolate quente, ela sente seu estomago cantar de felicidade por finalmente estar tomando alguma coisa que não seja algo com gosto de álcool. — Como pode ser tão bom? Melhor do que sair bebendo álcool igual ao Geto e o Nanami.