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Novembro de 2007
Harry Potter: 27 anos
Draco Malfoy: 27 anos

Harry era sempre o último a sair do Gabinete dos Aurores e achava que poderia haver veneno em seu chá.

Um suspeito o deu a Harry dois dias antes, antes que suas fadas ilegais surgissem de um armário e Harry a prendesse. Apesar das fadas, Harry não tinha pensado em chá, mas se sentia estranho desde aquela noite. Durante o dia anterior, ele desenvolveu uma tosse estranha e calafrios aleatórios, e Harry não tinha nada melhor para fazer do que seguir a trilha do chá em busca de possíveis irregularidades adicionais.

Ninguém o esperava em casa. Até Monstro trabalhava no St. Mungos agora, e a única coisa que Harry fazia em Grimmauld Place era dormir e desejar poder voltar a trabalhar. Às vezes eu levava trabalho para casa porque até a parte de dormir era impossível. Certamente seria impossível agora, com esta pressão contra os seus seios nasais. Quando Harry começou a juntar suas coisas, enfiando a varinha na manga, seus arquivos em uma mochila, nunca lhe ocorreu que Malfoy não estaria acordado àquela hora. Malfoy estava sempre acordado.

-Céus! —Malfoy exclamou, e pulou.

"Eu tenho um problema", disse Harry, então parou para olhar para Malfoy.

Pela primeira vez, Malfoy não estava mexendo uma tintura ou medindo pó em colheres. Em vez disso, ele estava sentado na cadeira com motivos florais, colocada perto da lareira. Havia livros ao seu redor, pergaminhos espalhados em todas as direções. Harry percebeu que Malfoy estava trabalhando, ele tinha uma pena na mão e um livro no colo, e anotações estavam rabiscadas em um pedaço de pergaminho perto de seu cotovelo com tinta fresca. O fato de Malfoy ser aparentemente um nerd não foi o que fez Harry parar.

Era assim que Malfoy estava, enrolado naquela cadeira, com o livro no colo. A luz do fogo era mais gentil com seu rosto do que um Lumos, pintando a palidez em uma suave cor dourada, destacando todas as suas melhores características: a testa reta, as maçãs do rosto salientes, os lábios finos e marcantes. Parecia uma pintura que alguém faria sobre como uma casa deveria ser.

Merda.

"O que diabos você está vestindo?" —Harry disse.

"Chama-se manto," Malfoy falou lentamente, deslizando um marcador entre as páginas do livro. Que gentileza sua ligar, e sem avisar. Eu amo isso.

"Sinto muito", disse Harry, muito perturbado com a aparência de Malfoy para realmente sentir pena.

"Nunca se preocupe, Potter." "Estou completamente à sua disposição, é claro." Colocando o livro de lado, Malfoy se levantou, revelando o manto completo. Era verde e prateado, mais bonito do que qualquer coisa que Harry tinha visto Malfoy usar desde que estavam na escola. Por baixo, Malfoy estava vestindo um pijama branco que deveria caber melhor nele. O decote tinha caído muito baixo, revelando muito o peito de Malfoy, e Harry estava irritado com o decote, com a pele que ele revelava. Ele estava com raiva de Malfoy por usar pijamas muito folgados.

Malfoy apertou mais o roupão, escondendo o pijama ofensivo.

"Você tinha uma poção para eu identificá-la ou veio me admirar de camisola?"

Um rubor repentino e violento subiu do pescoço de Harry até as bochechas.

Malfoy sorriu.

"Eles me deram alguma coisa," Harry sibilou, percebendo que essa devia ser a razão pela qual ele estava reagindo dessa maneira. Eu tomei chá.

"Oh, que horrível," Malfoy colocou a mão sobre o coração, "chá."

Harry queria sacudi-lo.

—Acho que foi algum tipo de veneno; Preciso descobrir de que tipo.

AWAY CHILDISH THINGSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora