Eles aparataram em uma nova sala com um estalo alto.
— Lumos Maxima, — Draco disse, direcionando a luz de sua varinha para o teto. O quarto era bom, embora não muito grande. Tinha um sofá e duas cadeiras, uma mesinha baixa e algumas prateleiras. Havia uma cozinha atrás deles e à esquerda havia um corredor. À direita havia uma lareira e uma grande janela. Ainda estava escuro lá fora e as persianas estavam fechadas.
— Expelli- — alguém começou a gritar, então parou. Uma mulher entrou pelo corredor, baixando sua varinha. Ela tinha longos cabelos grisalhos e uma camisola branca até o chão. Ela quase parecia algo saído de uma pintura, embora obviamente tivesse acabado de pular da cama, ou talvez porque tivesse acabado de pular da cama. Seu cabelo estava um pouco despenteado, seus olhos brilhavam. — Draco Malfoy, — ela disse, parecendo consternada. — O que você pensa que está fazendo?
— Andrômeda, — soltando a mão de Harry, Draco disse a ele para dar um passo para trás.
Os olhos da mulher foram para Harry, então ela deu um passo rápido em direção a ele.
— O quê...? — Ela parou tão rápido quanto começou. — Não é Teddy.
— Não, — Draco concordou.
— Mas, o que... — a mulher, Andrômeda, deu mais um passo à frente. Harry já tinha ouvido esse nome antes, em algum lugar.
Draco jogou a franja de Harry para o lado.
Os olhos de Andrômeda se arregalaram. Harry viu que eles eram castanhos escuros, e então olhou para Draco.
— O que aconteceu?
— Um acidente com poções, — Draco disse.
— Com você? — disse Andrômeda.
— Essa é uma longa história, — Draco disse, — e tenho certeza que Harry gostaria de saber quem você é. Você se importa se... ficarmos um pouco?
— Você é a irmã da mãe de Draco, — Harry disse. — Eu vi você em um álbum de fotos.
Andrômeda olhou para ele.
— Vou fazer uma xícara de chá. — Virando-se, ela caminhou pelo corredor, sua camisola branca rodopiando.
