Cap 66. Sem planos

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Maratona de capítulos, bora lá







Maratona de capítulos, bora lá

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Eu só conseguia pensar nas vidas perdidas, nos toads machucados e em meus amigos por aí, em algum lugar machucado igual a mim ou talvez pior.

   Não sei com qual sorte tive, ao me avistarem e tirarem alguns destroços de cima de mim, quais eu não estava lá com muita força de tirar. Pisco os olhos várias vezes para me acostumar com alguma claridade, e vejo que foi Luigi que me achou. Ele me deu um pequeno sorriso dolorido, enquanto me ajudava a me levantar e colocar os toads no chão. Eles me agradeceram e se espalharam, indo ajudar os outros. Volto a prestar atenção em Luigi, que tem sua roupa suja e o rosto cheio de machucados.

— Está muito machucada? — Perguntou-me, se aproximando para tocar em meu ombro direito.

  Eu neguei com a cabeça, olhando em volta, não dando a mínima para a minha condição. Era horrível ver o estado do reino dos cogumelos, um reino cheio de alegria e vida, quase totalmente destruído. As casas fofas e cheio de flores nas janelas estão em destroços por todos os lados, há pequenas chamas em certos pontos e alguns toads tentam salvar ou ajudar os outros. Meu peito se aperta, continuando a olhar em volta. Só consigo constatar que as casas bem mais longe da praça estão intactas, isso significa que Bowser projetou apenas para ser forte, e não para devastar o reino dos cogumelos todo.

— Vem, temos que achar os outros.

— Eu vou achar os outros, você tenta ajudar os toads, tudo bem? — Pisco os olhos, dando uma ideia.

  Cadê você Mario? Luigi concordou sem protestar, e assim, cada um foi para o lado. Me esgueirei com pressa para próximo da praça. Onde bem a bomba se explodiu, se formou um buraco, agora a praça se tornou irreconhecível, há apenas uma paisagem de destruição e destroços. Olho ao redor, um pouco ofegante. Meu corpo dói um pouco, mas mesmo assim tenho que procurar os outros.

—  MARIO! — Berro por ele. — PEACH! JUNIOR! — Chamo o resto deles, na esperança que me ouçam.

  Junior e Mario devem estar juntos, já Peach deve estar sozinha em algum lugar —  espero que bem. Dou a volta no grande buraco, indo na direção que me lembrava que Junior e Mario haviam ido. Pulo alguns destroços com pressa, quase tropeço no processo, mesmo assim não paro. Estou com medo, medo de que algo tenha acontecido com eles. Paro por um momento, olhando em volta das casas destruídas. Não consigo prestar atenção ao redor, minha mente não para de reproduzir o que acabará de acontecer, o grito, todos correndo e o zumbido da bomba. Por um momento, senti vontade de chorar de novo, agora não era a hora, repetir para mim mesma.

— Mario! —  Chamo de novo. Minha respiração fica mais desregular. —  Mario.

  Deixo o medo tomar conta de mim, me fazendo chorar, pensando no pior. Como as coisas podiam estar tão bem e em segundos tudo se perdeu na nossa frente. Como podemos ter deixado isso acontecer. Coloquei as mãos no meu rosto, afastando as lágrimas.

ᎷᎪᎡᏆϴWhere stories live. Discover now