- Mᴀʀɪᴏ -
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Em um novo emprego no fliperama antigo que está aberto desde os anos oitenta, Melissa nunca havia encontrado um trabalho melhor. Numa rotina normal, como as coisas poderiam mudar tão dras...
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Não aguentei muito, então deslizei pela parede, parando no chão sentada, foi onde fechei os olhos e mesmo relutante, com o coração antes acelerado em ansiedade, começou a bater lento, então eu adormeci. Pela primeira vez desde que cheguei aqui, tive um sonho comum. Sonhei que estava em casa, no meu mundo, era domingo, sempre nos domingos minha mãe gosta de fazer bastante comida e na maioria das vezes um prato diferente. Era estranho estar em casa por algum motivo, eu não me sentia... Realmente em casa, me sentia uma intrusa em minha própria casa. Fiz a mesa, colocando os pratos, enquanto minha irmã está reclamando alguma coisa do seu marido, do qual ela não se separa.
morre corna, mas não larga por nada.
— Mel?
Olho para ela. Desde quando as pessoas nos meus sonhos conseguem falar? Franzi o cenho, minha irmã me olha preocupada.
— Mel. — Insistiu, por mais que eu já estivesse a olhando. — Melzinha.
Oh não, esse apelido não! Como um balde de água fria sendo jogado em mim, eu acordo num susto. Me sentei rapidamente, respirando fundo. Olho em minha volta, estou numa... Cela. E cruzes, que cheiro de morte e fezes! As paredes são altas e rochosas, de uma cor escura que não consigo dizer que cor é direito, um preto ou um azul-escuro que quase beira o preto? O chão é liso e cinzento, bastante quente inclusive.
— Graças ao Santo Cogumelo, você acordou! — Ouço a voz de desespero de Peach. — Eu não soube o que fazer, então apenas comecei a te chamar, vai que você acordasse finalmente. Desculpa, acho que te acordei no meio de um pesadelo, não? Já me falaram que isso não é recomendado.
Rapidamente me viro para ela, tocando em seu braço. A olho de cima abaixo, não notando nenhum arranhão, apenas que ela está suja e seu cabelo está totalmente armado. Seu vestido, antes impecável, perdeu o brilho.
— Te machucaram? — Pergunto, ignorando o que me perguntou.
Às vezes Peach fala tantas coisas de uma vez que até ela mesma fica perdida.
— Não não, eles apenas usaram feitiçaria para me fazer dormir, e puff, não lembro mais de nada. — Explicou, voltando um pouco para trás.
Me ajeito melhor no chão, nós duas estamos no chão para falar a verdade. Minhas costas estão encostadas na parede escorregadia e rochosa da cela, e Peach está ajoelhada do meu lado esquerdo, com ambas as mãos em seu colo.
