- Mᴀʀɪᴏ -
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Em um novo emprego no fliperama antigo que está aberto desde os anos oitenta, Melissa nunca havia encontrado um trabalho melhor. Numa rotina normal, como as coisas poderiam mudar tão dras...
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Apenas retribuir um genuíno sorriso tímido, enquanto ele ergue a mão com a boina em minha direção, colocando ela em minha cabeça, apertando um pouco. Eu apenas deixei o momento acontecer, e a boina permanecer em minha cabeça, ele não pareceu se incomodar, tanto que não a pegou de volta.
droga
Desde nova eu sempre fui meio "emocionada", qualquer atitude minimamente carinhosa de algum homem para mim, eu fantasio demais, penso demais. Achei que eu tinha parado com isso após ficar adulta, mas me parece que nunca sumiu esse meu lado. Não posso deixar isso evoluir mais do que uma pequena queda, não posso não posso não posso! Penso em uma desculpa para cair fora, e a primeira coisa que me veem em mente, eu digo:
— Caramba, acabei de me lembrar que tenho algo importante para fazer com a Peach! — Tento transparecer verdade em meu tom, me levantando num pulo.
— Mesmo? — Mario levanta a cabeça para me olhar em pé, apoiando os braços em suas pernas.
— Sim, é... Acho que envolve os presentes dela. — Esfrego minhas mãos.
— Acha? Você tem algo para fazer com ela e nem sabe direito o que é? — Deu uma leve franzida no cenho rápida.
Olho para ele, e meu Deus, como ele é esperto e se toca rápido das coisas, mas ele não me parece que vai me forçar a falar se eu parecer suspeita demais. Tenho que pensar rápido!
— É, pois é. — Dei uma risada de nervosismo. Pisco os olhos mais vezes do que devia. — Bom, tenho que ir, antes que ela me procure pelos corredores e saia me arrastando pelos cabelos. — Dei alguns passos para o lado. Lembro-me de sua boina na minha cabeça, então a pego, apertando ela com as duas mãos em minha frente. — Te devolvo mais tarde! — Insinuo a boina em minhas mãos, e lhe lanço uma piscadela.
Ele apenas assentiu com a cabeça, virando seu rosto. Ah não, ele está com a maior cara de cachorro molhado abandonado, estou com tanta dó de deixar ele aqui sozinho agora. Droga, Mario. Com peso na consciência, como se eu tivesse negado carinho a um cachorro de rua, eu dou as costas, andando de volta com pressa para dentro do castelo. As portas se abrem e eu adentro. Coloco a boina em minha cabeça, olhando em volta. Para falar a verdade é uma boa ideia eu ir atrás da Peach, não a vejo faz meia hora, e ela estava sempre a nossa vista, as únicas vezes que ela sumiu da minha vista foi quando foi ao banheiro ou algo parecido.
