- Mᴀʀɪᴏ -
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Em um novo emprego no fliperama antigo que está aberto desde os anos oitenta, Melissa nunca havia encontrado um trabalho melhor. Numa rotina normal, como as coisas poderiam mudar tão dras...
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A reação do Luigi ao saber do Junior me pareceu bem assustada, como se tivesse visto um fantasma. Com isso logo me pergunto se o Junior fez tanta ruindade assim, ele me pareceu... Comum, digamos. Desistindo de entender, eu apenas aceitei que talvez eu nunca fosse saber de tudo. Adentrei ao castelo, indo direto tomar um banho.
Após meia hora, já estou de banho tomado, com minhas roupas limpas e acabei de comer algo. Se passou quanto tempo que estive no castelo do Bowser? Parece que não como há horas ou talvez um dia. Dou uma volta pelo castelo, esperando por alguma novidade, tudo me parece tranquilo demais. Vejo alguns Toads agitados, tanto que passam por mim quase tropeçando com os próprios pés.
— Ah, senhorita Melissa? — O de cabeça azul se vira para mim. — A princesa Peach foi finalmente trazida de volta para casa. — Em seu rosto redondo, ele ergue um sorriso.
— O quê? Sério!? Porque não me disseram antes! — Vou para perto de ambos.
E quando estou próxima o suficiente deles, eles saem andando rápido e eu apenas acompanho atrás de si. Seus passos são tão curtos, mesmo andando com pressa. Não demorou tanto assim para chegarmos no quarto da princesa, onde já se encontra alguns Toads, se deslumbrando com a volta de sua princesa. Peach está deitada inconsciente em sua macia cama e há um Toad médico do seu lado, me parece estar verificando sua saúde.
— Ela está bem? — Me aproximo da cama, me sentando do lado direito.
Reprimir os lábios, lembrando da última vez que a vi, foi no calabouço e ela estava me chamando, não queríamos desgrudar uma da outra. Logo tiro do meu pensamento que poderiam ter feito algo de mal com ela. Bowser nunca deixariam fazer mal a um fio de cabelo da Peach, capaz até dele matar se alguém ousar arrancar um pedaço de sua unha. Ajusto a sua coberta rosa, colocando um pouco mais para cima.
— Me parece que sim. — Ele tirou o estetoscópio de seus ouvidos, deixando em volta do pescoço, ele estava ouvindo os batimentos dela. — Só teremos certeza quando ela acordar. — Ele esticou sua mão, dando um carinho na mão da Peach, que descansa ao lado do seu corpo.
— Ufa, sem perigos. — Suspiro, ajeitando minha coluna. Falando em perigo, não deixo de me lembrar que era para Junior salvar a princesa, se ele fez isso, cadê ele? — Olha... Senhor, por acaso viu um cara saindo daqui de dentro? — Pergunto ao médico, franzindo levemente o cenho. — Um cara totalmente vestido de preto, talvez.
