Cap 22. Casa

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espero que gostem

e estamos com quase 1k 😎👌










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    Ele bate as mãos, levantando um pouco poeira naquelas luvas brancas, quero dizer, eram brancas, agora estão numa tonalidade de encardidas mais que o comum. Abanei o ar, afastando a poeira que veio em minha direção. Ele foi o primeiro a entrar, logo depois eu entrei. O carrinho rangeu horrivelmente quando Mario o ligou, como se o motor estivesse implorando para dar um fim em si. Ele acelerou, o que eu já estava acostumada, então não me liguei. 

    Não deixei de olhar para trás, para aquele enorme castelo do Bowser, que só agora percebo que há um grande vulcão atrás — deve ser por isso que lá dentro é tão quente, tirando, claro, aquelas fontes de lava pelos corredores e em algumas salas. As pontes caem com tudo, e do outro lado é impossível não ver a quantidade de servos do Bowser do outro lado — realmente nunca daríamos conta. Suspiro, entristecida, ainda pensando nos pequenos seres inofensíveis. 

— Que suspiro foi esse? — Do nada ele me pergunta, descansando seu braço direito no encosto do meu banco.

— Ah... Nada de mais. — Dou de ombros. Começamos a subir um morro cinzento, como se um raio de chamas tivesse acabado com tudo por quilômetros, só há grama morta e árvores sem folhas por todos os lados. — Só continuo pensando nos seres presos.

— Melissa... — Meu nome saiu tão manso de sua boca, que o olho pelo canto do olho. Ele me parecia procurar as palavras certas, então esperei ele continuar. — Tente não pensar muito, se não você se culpa, falo por experiência própria. Eles devem estar presos há anos lá, faz tempo que não temos um sequestro de criatura de algum dos onze reinos.

— Você acha que, há quanto tempo? — Me abraço, olhando para o outro lado. A vista aqui não é nada bonita, é até como se estivéssemos em outro mundo, tudo tão morto e sem vida, até o céu por aqui é sem vida.

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