- Mᴀʀɪᴏ -
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Em um novo emprego no fliperama antigo que está aberto desde os anos oitenta, Melissa nunca havia encontrado um trabalho melhor. Numa rotina normal, como as coisas poderiam mudar tão dras...
Soltarei este e mais outro, após isso terá cronograma para postagens.
nem me perguntem que dia tem capítulo, sou horrível para seguir cronogramas, mas tenham a certeza que toda semana tem ao menos um :p
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Em nenhum momento pensei nas palavras certas, com que cara eu diria tais coisas. E agora, com sua face tão próximo de mim, eu fiquei muda, não consigo dizer nada, apenas observo o quanto seus olhos marrons escuros são lindos, tanto que me sinto tímida.
— Precisa de uma mão? — Ele estica a sua mão, coberta pela luva um pouco encardida.
Era surreal também, pensar que meu personagem favorito de uma das minhas franquias favoritas de jogos, está aqui, diante de mim, me dando uma mão. Sempre assistir Mario salvando princesas, mas agora era a minha vez de ser salva, não apenas assistir isso acontecer. Sem perder mais tempo, eu assentir com a cabeça. Mario pega meu braço, achei que ele fosse cair ou que ele não conseguiria me puxar para cima, por eu ser pesada, mas quando ele me puxou tão facilmente para cima, fiquei impressionada.
Em pé, do outro lado da ponte quebrada, pude respirar fundo, por estar salva. Olho lá para baixo, vendo a lava borbulhando. É, meu carro foi para o beleléu.
— Você realmente é humana? — Ele tira a boina, abanando o ar com ela, e após isso, a colocou de volta em seu cabelo fofo.
— Até onde sei, sim. — Olho para eu inteira, percebo que meu macacão amarelo não está com o visual limpo quanto antes. — Mario, eu preciso da sua ajuda. — Não perco a oportunidade, vou logo direto ao ponto.
Junto minhas mãos, quase suplicando. Se eu estivesse mais um pouco desesperada, estaria de joelhos.
— Como sabe meu nome? — Franziu rápido o cenho, colocando ambas as mãos na cintura.
— Bom... — Engoli um seco. Seria complicado dizer a ele que veio de um jogo, e se ele ficar com uma crise existencial!? Eu não quero ser responsável por nada não. — É que é assi-
— Estou brincando com você. — Ele me corta, me dando um sorriso de lado. Algo em mim arrepia. O quê? Eu achei seu sorriso de lado charmoso? — Impossível existir alguém que não saiba quem sou. Bom, vamos logo! Perdemos muito tempo.
