͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏𝖿𝗂𝖿𝗍𝖾𝖾𝗇

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── Tudo bem, eu entendo…

Foi tudo o que Carpenter precisou ouvir, a morena logo entrou no cinema também. Reed fechou a porta assim que todos estavam ali e se afastou de lá para verificar os lugares.

No automático, as garotas tiraram os casacos e os deixaram sobre as cadeiras antigas no fundo da sala, já o moreno ficou com seu moletom da faculdade.

── Agora é só esperar, né? - Tara perguntou, não se direcionando para alguém específico.

── Ainda falta a Hillary, a Mindy e o Ethan - Sam respondeu.

Era perceptível como ela só queria ter falado de Byers.

── Tá, mas o assassino não vai esperar por eles - Retrucou Carpenter, puxando Hawke para outro cômodo, ou seja, a entrada do cinema.

Chad também saiu de lá indo para os fundos do palco, deixando Sam ali, sozinha com as milhares de capas dos assassinos. Encarava fixamente a de seu pai como se pudesse sentir ele ali, podia ouvi-lo a mandando fazer o que não queria, mas, no fim das contas, ela saberia que faria exatamente o que ele falou.

Agora com a faca do mais velho em mãos, a morena olhava ao redor buscando por ele, realmente procurando pelo assassino. Deu um pulo ao ouvir o toque de seu telefone, já esperava ver a foto de Richie ali, mas era apenas Bailey. Ela atendeu.

── Alô?

── Precisam sair daí, Sam, não estão seguros - A voz dele saiu apressada com alguns ruídos no fundo. ── Soube pelo escritório de Atlanta, a agente Reed está em uma crise emocional desde os assassinatos em Woodsboro.

Carpenter pareceu ter tido seu fôlego roubado.

── Do que está falando?

── Ela foi demitida há 2 meses por instabilidade mental, Sam!

── O quê?!

── Não está mais com o FBI!

Algo clicou em sua mente, como a peça que faltava. Ela correu até a porta do elevador, estava trancada, mesmo a forçando muito, estava trancada e não abriria sem a chave. Achando que nada poderia piorar, as luzes ao seu redor apagaram, e o projetor foi ligado.

Na grande tela suja e rasgada bem na frente do palco, um filme estranho começou a ser passado, parecia Facada mas pior, muito pior. Um filme amador.

Tudo parecia como da primeira vez que foram ali, não tinha ninguém para arrumar afinal. As duas caminharam até o balcão, a grande máquina de pipoca quebrada ainda estava jogada ali junto com um pacote velho de chocolate, o qual a ruiva se apressou para pegar.

Carpenter acabou tendo o mesmo plano, fazendo as duas se esbarrarem ao tentarem pegar aquela caixinha.

── Pode ficar - Diz a mais baixa, entregando a caixa para a ruiva.

── Não, não tem problema, pode ficar com ela.

── Vamos, Tori, só pegue.

A ruiva analisou bem a caixa e então o deixou onde estava antes.

── Esse chocolate deve estar aqui há 100 anos, não vou comer isso.

Algumas risadas leves invadiram o ambiente, que também pareceu ficar mais leve, como se não estivessem esperando por um assassino. A morena se apoiou no balcão mantendo os olhos na garota em sua frente, tinham os sorrisos fracos nos lábios enquanto admiravam uma à outra.

Hawke deu um passo curto para a frente ficando mais próxima de Carpenter, queria sentir seu calor de novo.

── Queria nunca ter terminado com você…

𝗕𝗢𝗥𝗡 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘  :  𝗍𝖺𝗋𝖺 𝖼𝖺𝗋𝗉𝖾𝗇𝗍𝖾𝗋 ੭ Where stories live. Discover now