𝗛𝗜𝗚𝗛 𝗜𝗡𝗙𝗜𝗗𝗘𝗟𝗜𝗧𝗬 ─ 𝘱𝘢𝘣𝘭𝘰 𝘨𝘢𝘷𝘪

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A essas alturas meus olhos já estão cheios de lágrimas, minha única vontade é me lançar nos braços dele.

──── E eu cansei de lutar contra esse amor, pois eu percebi que você é o primeiro e único homem que vou amar verdadeiramente, não quero mais me esconder atrás de muros ── digo enquanto deixo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto ── Eu até me ajoelharia aqui, mas se eu fizer isso com essa barriga não levanto mais ── Gavi solta uma risada gostosa, me fazendo soltar um riso fraco ── Eu quero dar continuidade na nossa história, por isso preparei um discurso, que esqueci completamente e precisei improvisar, para te perguntar, Pablo Gavira, você aceita namorar comigo?

──── Finalmente! ── Gavi responde com os olhos marejados e com um sorriso largo ── Mulher, com você eu aceitaria até me casar agora mesmo.

──── Isso quer dizer um sim?

──── É óbvio ── com a resposta de Pablo, confesso que minhas simples lágrimas se transformaram em um forte choro ── Eu te amo, Estrelinha.

Sinto os polegares de Gavi secando minhas lágrimas, e em seguida suas mãos descem até minha cintura. Com delicadeza, ele me puxa para mais perto de seu corpo, selando nossos lábios com um doce beijo.

Minhas mãos vão até a nuca de Gavi, enquanto as dele passeiam pela minha cintura. Mas logo nos separamos, já que Javi pigarreia, tentando chamar nossa atenção.

──── Deixem a reconciliação para quando chegarem em casa, agora precisamos ir ── o cunhado do Gavi comenta, fazendo minhas bochechas queimarem de vergonha.

──── Vai a merda, Javi ── Gavi diz me abraçando.

Como é bom estar em seus braços novamente, sendo sua namorada. É como se a tempestade estivesse indo embora, e meu arco íris finalmente começa a aparecer. Luninha, estamos juntos novamente.

❝O amor é mais forte
Eu não me importo
com os de antes
Nem tudo que vem
à frente
Um amor como o
seu e o meu
Amarrado com o mesmo
fio (incondicional)❞

Nos despedimos de Aurora e Javi, e vamos em direção ao carro do Gavi. Durante o caminho, ele permanece com uma mão no volante e a outra na minha coxa.

──── Finalmenteee! ── Gavi grita dentro do carro, e quase bate em um que estava vindo ao lado do dele.

──── Presta atenção na rua, seu doido! ── exclamo ── A Luna não vai andar em carro quando for você que estiver no volante.

──── Antes você não reclamava.

──── Claro, antes você não dirigia.

──── Mas você viu que ele foi o errado né? a preferência era minha, e ele veio querer mudar de pista ── Gavi argumenta e eu apenas nego rindo.

──── Tá bom, mini barraqueiro ── deixo um beijo em sua bochecha.

Assim que chegamos na minha casa, Gavi desce do carro, da a volta para chegar do outro lado do veículo, abre a porta para mim e me ajuda a descer.

Uma vez no chão, abro a porta da casa, dando espaço para Pablo entrar.

──── Amanhã, você e eu vamos sair ── Gavi diz assim que passa pela porta. Entro logo atrás dele e a tranco.