maybe they leave you alone, but not me.

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another cog in the murder machinethey say “all teenagers scare the livin’ shit out of me”_______________________

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another cog in the murder machine
they say “all teenagers scare the
livin’ shit out of me”
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1996.
Final de Novembro.

BILLY’S POINT OF VIEW.

Era uma noite estrelada de verão, com o céu cintilando de estrelas brilhantes, e o ar quente e úmido envolvendo brisa a cidade. Enquanto o rapaz de fios morenos dirigia freneticamente o carro, suas mãos firmes no volante, ele podia sentir a emoção correr por suas veias. O vento batia em seu rosto, trazendo uma sensação revigorante e fazendo seus cabelos balançarem ao ritmo da velocidade. No banco do carona, o jovem de fios dourados sorria animadamente com uma felicidade genuína, seus olhos brilhando com a adrenalina da noite. Ele aproveitava cada segundo daquela jornada, deixando-se levar pela música alta que ecoava pelo rádio do carro. Tocava Spice Girls, Wannabe. A música de Stu Macher, ele a adorava. Cada batida pulsante parecia combinar perfeitamente com a velocidade e a excitação que preenchiam o ar. Nos aventurávamos pelas estradas sinuosas, guiados pelas luzes que deixavam a pequena cidadezinha de Woodsboro, que cintilavam à distância, indicando um novo rumo cheio de novas oportunidades. O ruído do motor combinado com as risadas contagiantes criava uma sinfonia única, enquanto os dois amigos desfrutavam da liberdade e do espírito indomável daquela noite estrelada. O cheiro do verão pairava no ar, misturado com o aroma das flores silvestres que margeavam a estrada. Podíamos sentir a energia vibrante da noite quente envolvendo-nos como um abraço caloroso.

Eu mantinha os olhos fixos na estrada à frente, minha mente estava repleta de emoções e pensamentos livres, sem aquela porra toda de homicídios ou investigações, enquanto o jovem de fios dourados cantava junto com a música, perdendo-se na batida contagiante. Afinal, não havíamos mais preocupações. Aquela noite estrelada de verão seria uma memória que levaríamos conosco para sempre, um momento de conexão, alegria e pura vivacidade. Sabíamos que, naquele instante, estávamos vivendo plenamente, aproveitando cada segundo daquela jornada frenética pela madrugada. O dia que deixamos Woodsboro.

Eu tinha certeza que vou me lembrar disso pelo resto da minha vida. A noite que eu finalmente teria meu desejo pela liberdade concebido. As investigações tinham cessado, eu e Stu ainda tivemos dois meses de aula antes que estivéssemos oficialmente formados no ensino médio. Eu dirigia, agora, pra Los Angeles. Ah! Isso me lembra que eu também tive tempo pra tirar minha carteira de motorista. E ganhei um esportivo preto do meu pai, que parecia arrependido de não ter sido presente nos últimos meses. Acho que ele percebeu a merda que causou. Ou não, porque eu e Stu fomos absolvidos. Diante da lei, não éramos culpados dos assassinatos ocorridos em Woodsboro. Neil Prescott pagava por aquilo, meu pai não teve o caso levado à justiça porque resolveu me "presentear" ou, digamos melhor, comprar, com aquele carro que valia algumas dezenas de zeros depois do algarismo positivo. Já os pais de Stuart, pelo que ele me contou, precisavam pagar uma multa por indenização. Ele não quis me falar ao certo, mas parece que algo envolvendo a guarda dele ou qualquer coisa assim... Não tenho certeza. Mas ele já era maior de idade, então pouco importava também.

Me And The DevilWhere stories live. Discover now