[✅] Onde quando chapados, Stuart vê a oportunidade de dar em cima de Billy após não notar nenhuma hesitação alheia pelas provocações que fazia. Ou onde Billy, na noite onde assassinava a mãe de sua namorada, percebeu que seu melhor amigo era extrema...
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oh, i was so mad.. ishould've seen this coming right from the start, you should beware, beware, beware of amen with a broken heart. __________________________________
1995. Oito horas depois do assassinato de Maureen Prescott.
BILLY’S POINT OF VIEW.
Havia acordado mais cedo naquela manhã de sábado. Em sua cabeça, uma enxaqueca insuportável se fazia presente. Tinha se acordado nos braços de seu melhor amigo, se afastou com cuidado e sentou-se na ponta da cama, franzindo o cenho pela situação embaraçosa. Até que se lembrou da noite passada, onde havia covardemente beijado ele. Não há como dizer que não queria aquilo a tempos, mas agora sentira-se como se fosse apenas uma ação impulsiva como várias outras. Se lembrou então que não havia sido só um beijo. Porra, aquilo bagunçou tudo. O que aquilo significava? Haviam dormido na mesma cama, trocaram beijos anteriormente e ele já o tinha visto gemer. Também não dava pra dizer que se arrependia, mas se culpava em partes. Se culpava porque nunca havia duvidado de quem ele realmente era. Quer dizer, nunca havia recebido um boquete porque as garotas que saía eram tímidas demais, mas porra.. Tinha certeza de que gostou daquilo. E talvez isso fosse a pior parte; ter gostado. Ter gostado daquilo e ter gostado de beijá-lo, significava que agora Billy Loomis era uma bichona?
Balançou a cabeça em negação, como se quisesse espantar aqueles pensamentos intrusivos que surgiam logo pela manhã. Suspirou pesado e levantou-se vestindo pantufas que achara por aí e uma camiseta do amigo. Entrou no banheiro e lavou o rosto, olhando-se através do espelho. Soltou um sorriso travesso ao lembrar que havia assassinado Maureen Prescott. Se lembrou também que a notícia provavelmente passaria no jornal local, então correu para o quarto de Stu e ligou a TV, procurando pelo canal.
— “[...] Maureen Prescott; mãe, filha e ex atriz foi assassinada brutalmente com cento e trinta e nove facadas no peito em sua própria casa, enquanto a filha Sidney Prescott dormia no quarto. [....] ” – Ouvia a repórter Gale Weathers relatar em frente a casa que fora na última noite. Seu sorriso se alargava cada vez mais, sentia-se orgulho de ser o autor daquele crime.
Puxou os cobertores da cama de Stu e lhe acordou, o outro parecia confuso e sonolento.
— Stu! Veja, estamos na TV! – Apontei, despertando a atenção do maior que rapidamente se levantara da cama, se aproximara da televisão e assistira à reportagem com um sorriso tão grande quanto o seu.
— Billy, nós somos geniais! – Ele me abraçou pela cintura e me girou pelo quarto, segurei em seus ombros.
— Aí, porra, Stu! Me solta!! – Dei leves batidinhas em suas costas, lhe fazendo me pôr de volta no chão. Ele bagunçou meu cabelo com a mão e eu sorri, o olhando umedecer os lábios com a língua enquanto provavelmente pensava no homicídio da noite anterior. Mas meu semblante mudou quando eu me lembrei da noite anterior. Abaixei o rosto e desviei o olhar, tentando fazer com que a imagem dele me puxando pela cintura e me beijando, ou a de quando ele estava com meu pau na boca, sumissem da minha cabeça.
